Este é o Informativo do TRT da 2ª Região, elaborado pela Coordenadoria de Gestão Normativa e Jurisprudencial, que traz sinopse das últimas publicações do DOU, DJ, DOE e Diários Oficiais Eletrônicos ligadas à área trabalhista, previdenciária e à administração pública, bem como a jurisprudência noticiada nos Tribunais Superiores.
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INFORMATIVO
Nº 2-A/2014
(31/01/2014 a 06/02/2013)
EDITAL
- COMISSÃO DO XXXVIII CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO
DE CARGOS DE JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO
DA 2ª REGIÃO – DOEletrônico 04/02/2014
Comunica o resultado final do concurso, sendo que a classificação
e média foram efetuadas de acordo com o inciso X do Edital.
Texto na íntegra no site do TRT 2ª Região
em Bases Jurídicas - Institucional - Concursos
EDITAL
- COMISSÃO DO XXXIX CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS
DE JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª
REGIÃO – DOEletrônico 06/02/2014
Comunica a decisão da Comissão do Concurso em face dos
recursos da inscrição preliminar.
Texto na íntegra no site do TRT 2ª Região
em Bases Jurídicas - Institucional - Concursos
EDITAL
– COMISSÃO DO XXXIX CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS
DE JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª
REGIÃO - DOEletrônico 06/02/2014
Comunica o resultado da avaliação multiprofissional.
Texto na íntegra no site do TRT 2ª Região
em Bases Jurídicas - Institucional - Concursos
EDITAL
– COMISSÃO DO XXXIX CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS
DE JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª
REGIÃO - DOEletrônico 06/02/2014
Comunica a alteração da Comissão do Concurso.
Texto na íntegra no site do TRT 2ª Região
em Bases Jurídicas - Institucional - Concursos
Manutenção
de plano de saúde requer contribuição por 10 anos
– DOEletrônico 10/10/2013
De acordo com o Juiz convocado Ricardo Apostólico Silva em
acórdão da 6ª Turma do TRT da 2ª Região:
“Para a manutenção do plano de saúde nos termos do
art. 31 da Lei
9656/98, há a necessidade de comprovar a contribuição
mínima de 10 anos para o plano privado de assistência à
saúde. Consoante art. 23 da
Resolução Normativa 279/2011 do Ministério da
Saúde, não se exige que a contribuição seja
para a mesma operadora, mas que haja contribuições por 10
anos para plano de saúde. Os recibos de pagamento juntados aos autos
demonstram a contribuição para plano de saúde desde
abril de 1996, ou seja, por mais de 14 anos. Assim, é direito do reclamante
em manter o plano de saúde, uma vez preencheu o requisito necessário.
Reformo”. (Proc. 00010662920115020008 - Ac. 20131074568)
(fonte: Coordenadoria de Gestão Normativa e Jurisprudencial)
Pressão exercida para cumprimento de metas deve obedecer limites
de respeito aos valores fundamentais do ser humano – DOEletrônico
10/10/2013
Segundo o Desembargador do Trabalho Valdir Florindo em acórdão
da 6ª Turma do TRT da 2ª Região: “A meta é um
objetivo de resultado da empresa, e a ela deve associar a consideração
de outros fatores humanos e morais, pois o trabalho em excesso, exigência
pela constante superação de metas, pressão pela
apresentação de resultados inatingíveis, tratamentos
autoritários das pessoas no desenvolvimento desta tarefa de resultados,
desrespeito ao papel que cada trabalhador desempenha na organização
são algumas formas comuns de provocar assédio moral, sempre
sob o argumento de que o trabalhador necessita ser pressionado para obter
melhores resultados. Mas a pressão deve ser exercida dentro dos
limites normativos impostos de respeito aos valores fundamentais do ser
humano, componente fundamental nesta relação jurídica.
Interpretação sistemática do art.
483, "e" da CLT e art.
1º, III da CF/88. A ofensa a tais pressupostos autoriza a indenização
a título de dano moral. O valor da condenação, em
termos adequados, deve servir de alerta ao ofensor, de maneira a impedir
que ele venha a praticar novamente o atentado. Contudo, por outro lado,
e também importante, é que o valor da condenação
sirva não somente para compensar o sofrimento daquele que sofreu
a lesão, mas em especial para estabelecer uma forma de respeito ao
acervo de bens morais, tais como: a dignidade, a honra, a honestidade e
outros sentimentos nobres da personalidade do homem. O que não se
pode permitir é que o trabalhador seja lesado no que ele tem de
mais precioso: a honra”. (Proc. 00015141320125020090 - Ac. 20131074177)
(fonte: Coordenadoria de Gestão Normativa e Jurisprudencial)
Labor extraordinário sem anotação descaracteriza
acordo de compensação de jornada – DOEletrônico 11/10/2013
Assim decidiu a Desembargadora do Trabalho Sonia Maria Prince Franzini
em acórdão da 12ª Turma do TRT da 2ª Região:
“Uma vez comprovado o labor extraordinário habitual, na hipótese,
realizado em dias de folga compensatória, uma vez por semana,
durante todo o pacto laboral e sem a correspondente anotação
em controles de frequência, fica descaracterizado o acordo de compensação
da jornada 12x36, previsto em norma coletiva. Todavia, serão devidas
como extras as horas que excederem à jornada semanal normal e,
quanto àquelas destinadas à compensação, deverá
ser pago apenas o adicional, a teor da Súmula
85, IV, do C. TST, porquanto havia horas efetivamente destinadas à
compensação. Recurso da 2ª reclamada parcialmente provido”.
(Proc. 00005497220125020013 - Ac. 20131081190)
(fonte: Coordenadoria de Gestão Normativa e Jurisprudencial)
Relação entre empreiteiro e dono da obra tem natureza
civil – DOEletrônico 11/10/2013
Conforme a Desembargadora do Trabalho Ivani Contini Bramante em acórdão
da 4ª Turma do TRT da 2ª Região: “A relação
jurídica existente entre o empreiteiro e o dono da obra é
de natureza eminentemente civil e a que se estabelece entre o empreiteiro
e seus empregados é regido pela legislação trabalhista.
O dono da obra não é empregador dos trabalhadores que laboram
para o empreiteiro e, em relação a estes não é
titular de nenhum direito ou obrigação de cunho trabalhista.
Ademais, a empresa que contrata outra empresa para executar serviços
específicos (exemplo o de reforma/ampliação do estabelecimento)
não inseridos na sua atividade normal, atua na condição
de dona da obra, circunstância que exclui a aplicação
do art.
455 da CLT. Também não há que se falar na aplicação
da Súmula
331 do C. TST, visto que não se trata de contratação
de trabalhadores por intermédio de empresa interposta, mas da
contratação de um determinado serviço, cuja a finalidade
é o resultado da obra, esgotando-se com a sua conclusão,
característica que a diferencia da terceirização.
Nesse sentido é a OJ
191 do C. TST. Provejo”. (Proc. 00001775620115020079 - Ac. 20131064511)
(fonte: Coordenadoria de Gestão Normativa e Jurisprudencial)
Valores indicados na exordial determinam o rito do processo – DOEletrônico
11/10/2013
Assim relatou o Juiz convocado Paulo Kim Barbosa em acórdão
da 12ª Turma do TRT da 2ª Região: “Estando o processo
sujeito ao rito ordinário, não há que se cogitar
de limitação da condenação ao valor estimado
na petição inicial. Os valores indicados na exordial servem
apenas para determinar o procedimento, sendo atribuído, normalmente,
por estimativa. O fato de ter havido indicação dos valores
devidos não implica automaticamente no reconhecimento de que o pedido
já está liquidado. Bem se sabe que a parte autora apenas
estima os valores pretendidos na inicial, não podendo esse fato servir
de limitação à condenação. Recurso ordinário
parcialmente provido”. (Proc. 00013062920125020381 - Ac.
20131080878) (fonte: Coordenadoria de Gestão Normativa e Jurisprudencial)
Liminar assegura a advogada
cega o direito de peticionar em papel - 31/01/2014
O ministro Ricardo Lewandowski, no exercício da Presidência
do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu liminar no Mandado de Segurança
(MS) 32751, a fim de garantir a possibilidade de uma advogada cega
apresentar petições, em papel, até que os sites
do Poder Judiciário tornem-se completamente acessíveis
em relação ao Processo Judicial Eletrônico (PJe).
A advogada Deborah Maria Prates Barbosa, inscrita na Ordem dos Advogados
do Brasil seccional do Rio de Janeiro (OAB-RJ), impetrou o MS em seu
próprio favor, a fim de restaurar seu direito de exercer a advocacia
com liberdade e independência, sob o argumento de que o PJe está
inacessível aos deficientes visuais, por encontrar-se fora das
normas internacionais de acessibilidade na web. Deborah Prates questiona
ato praticado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que negou
o peticionamento em papel, considerado por ela como inconstitucional.
(...)
Suspenso julgamento
de embargos em RE que garantiu FGTS em caso de contrato nulo - 05/02/2014
Pedido de vista do ministro Luís Roberto Barroso interrompeu,
na sessão desta quarta-feira (5), o julgamento dos embargos de declaração
apresentados pelo Estado de Roraima e amici curiae (amigos da Corte)
contra decisão do Plenário do STF que, no julgamento do
Recurso Extraordinário (RE) 596478, reconheceu a ex-servidor com
contrato nulo por ausência de concurso o direito de receber Fundo
de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), confirmando acórdão
do Tribunal Superior do Trabalho (TST). A matéria constitucional
tratada neste RE teve a repercussão geral reconhecida em razão
de sua relevância jurídica, social, política e econômica.
Advogados já podem
acessar vídeo sobre funcionamento do PJe - 31/01/2014
Os advogados de todo o Brasil já podem acessar
o curso sobre o funcionamento do Processo Judicial Eletrônico
(PJe) promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nesta
quinta-feira (30/1). O vídeo com a íntegra do curso,
ministrado por integrantes do CNJ, está disponível no
Portal oficial do CNJ no YouTube. A formação é
voltada para advogados que atuam no Conselho, já que o sistema
começará a ser utilizado no órgão a partir
desta segunda-feira (3/2), para o trâmite de novos processos,
e deve substituir, em seguida, e em definitivo, o atual sistema e-CNJ,
usado desde 2007. (...) A intenção do CNJ é que o
PJe seja implantado em todos os tribunais do País, em substituição
aos atuais sistemas de processo eletrônico.
CNJ começa a usar
o PJe nesta segunda-feira - 03/02/2014
Novas demandas ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ),
a partir desta segunda-feira (3/2), terão de ser encaminhadas
por meio do Processo Judicial Eletrônico (PJe), sistema de automação
desenvolvido pelo CNJ em parceria com os tribunais e apoio da Ordem
dos Advogados do Brasil (OAB). Nessa primeira fase, o uso do PJe será
apenas para os novos processos. No início de março próximo,
todo o acervo de processos do CNJ, que hoje tramita no e-CNJ, será
migrado para o PJe. (...) Na segunda-feira, será liberado o link
de acesso ao PJe no portal do CNJ (www.cnj.jus.br/pje). Com o certificado
digital, o advogado terá de se cadastrar para trabalhar com
o sistema. Poderão ser cadastrados também assistentes de
advogados.
TRF4: Servidora
aposentada proporcionalmente obtém direito à aposentadoria
integral por sofrer de lupus – 31/01/2014
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4)
reverteu, em julgamento realizado nessa semana, aposentadoria proporcional
de uma servidora aposentada do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
em integral por esta ser portadora de lupus eritematoso sistêmico
grave.
Seguro desemprego não pode ser cancelado em função
de pagamento de contribuição individual ao INSS – 03/02/2014
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4)
deu provimento, na última semana, ao recurso de uma segurada
e determinou que as três últimas parcelas de seu seguro
desemprego sejam pagas. Ela teve o benefício cancelado pelo Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS) após pagar contribuição
previdenciária individual junto ao instituto.
Perícia para concessão de auxílio-doença
não pode ser feita por médico particular – 03/02/2014
O TRF da 1ª Região determinou a realização
de nova perícia médica para concessão de auxílio-doença
ou para sua conversão em aposentadoria por invalidez. A decisão
foi unânime na 2.ª Turma do Tribunal após o julgamento
de apelação do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
contra sentença que, em ação movida por uma segurada,
julgou procedente o pedido de benefício.
JFRS proíbe utilização
de militares em tarefas domésticas nas residências dos superiores
– 04/02/2014
As Forças Armadas não podem mais utilizar militares
subalternos para a realização de tarefas domésticas
nas residências de seus superiores. A decisão da juíza
Gianni Cassol Konzen, da 3ª Vara Federal de Santa Maria (RS), foi
proferida ontem (3/2) e vale para todo o território nacional. (5007180-81.2011.404.7102)
Decisão reconhece direito de servidora seguir o companheiro
deslocado para outro ponto do território nacional - 05/02/2014
O juiz federal Gabriel Brum Teixeira deferiu, em ação
ajuizada contra a União, o pedido de antecipação
da tutela e reconheceu o direito da autora à licença de
que trata o art.
84, § 2º, da Lei 8112/90, ou seja, acompanhar cônjuge
ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do território
nacional, com exercício provisório em órgão
ou entidade da Administração Federal direta, autárquica
ou fundacional, desde que para o exercício de atividade compatível
com seu cargo.
5ª Turma entende
que União é responsável pelo levantamento de verba
por advogado não habilitado no processo – 06/02/2014
A decisão foi unânime na 5ª Turma do TRF da 1ª
Região. A União conseguiu reduzir o valor do pagamento de
indenização por danos morais de R$ 50.000 para R$ 20.000.
O ente público foi condenado também ao pagamento de danos
materiais no valor de R$ 14.246,07, por erro judicial em processo trabalhista
em que advogado não habilitado nos autos teria se apropriado indevidamente
de verba indenizatória de trabalhador morto em 1996.