Este é o Informativo do TRT da 2ª Região, elaborado pela Coordenadoria de Gestão Normativa e Jurisprudencial, que traz sinopse das últimas publicações do DOU, DJ, DOE e Diários Oficiais Eletrônicos ligadas à área trabalhista, previdenciária e à administração pública, bem como a jurisprudência noticiada nos Tribunais Superiores.
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INFORMATIVO Nº 12-B/2012
(07/12/2012 a 13/12/2012)
ATO
GP Nº 28/2012 – DOEletrônico 12/12/2012
Institui a Política de Segurança da Informação
no âmbito do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região.
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COMUNICADO
GP Nº 06/2012 – DOEletrônico 14/12/2012
Comunica aos Excelentíssimos Senhores Desembargadores, Juízes
e Servidores que o labor durante o período do recesso forense somente
será permitido em casos excepcionais, por estrita necessidade de
serviço devidamente justificada.
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PORTARIA
CR Nº 77/2012 – DOEletrônico 12/12/2012
Estabelece a reunião temporária das execuções
contra os devedores que especifica no Juízo Auxiliar em Execução.
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PORTARIA
GP Nº 62/2012 – DOEletrônico 13/12/2012
Designa os magistrados que compõem Núcleo Permanente
de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos.
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PORTARIA
GP/CR Nº 67/2012 – DOEletrônico 12/12/2012
Integra o Fórum Trabalhista de Cotia ao Processo Judicial
Eletrônico – PJe-JT, e dá outras providências.
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Acumulação
de aposentaria por invalidez com auxílio suplementar tem repercussão
geral – 07/12/2012
O Supremo Tribunal Federal (STF) vai decidir se pode ser acumulado
o recebimento da aposentadoria por invalidez com o benefício
de auxílio suplementar, previsto no artigo
9º da Lei 6.367, de 1976. O tema será analisado em Recurso
Extraordinário (RE 687813) que teve repercussão geral
reconhecida por meio de votação no Plenário Virtual
da Corte. No processo, o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) contesta
decisão da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais
do Rio Grande do Sul que garantiu a um segurado o recebimento da aposentadoria
por invalidez, disposta na Lei 8.213/91
(que trata sobre Planos de Benefícios da Previdência Social),
com o auxílio suplementar.
Cassada decisão que obrigava o Banco Central a pagar
verbas trabalhistas de terceirizados - 07/12/2012
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli julgou
procedente a Reclamação (Rcl 11954) ajuizada pelo Banco
Central do Brasil contra decisão da 7ª Turma do Tribunal
Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-RJ) que condenou a autarquia
a pagar verbas trabalhistas devidas por empresa terceirizada prestadora
de serviços de vigilância e segurança. O ministro
determinou que outra decisão seja proferida pelo TRT, “como [o tribunal]
entender de direito”. Segundo Dias Toffoli, o TRT confirmou a responsabilidade
subsidiária do BC sem expor a “conduta culposa” da autarquia na
condução do contrato com a empresa terceirizada. A decisão
da corte regional foi tomada com fundamento no item IV
da Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), o qual estabelece
que o “inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte
do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador
dos serviços”.
SC
completa quatro anos de instalação do processo virtual - 07/12/2012
A escolha de Santa Catarina para implantação da primeira vara
do trabalho eletrônica do país deu-se em razão da experiência
do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª. região (TRT-12) no assunto.
Em janeiro, o Regional catarinense completa, nada mais nada menos, do que
quatro anos de instalação do Provi (Processo Virtual) no Foro
de Florianópolis, que a partir de 31 de janeiro começará
gradualmente a ser substituído pelo processo judicial eletrônico
(PJe-JT). Nacionalmente, o PJe-JT funciona em 122 varas trabalhistas e 22
TRTs. São mais de 25 mil ações trabalhistas tramitando
pelo sistema, cujo desenvolvimento e aprimoramento está sendo propiciado
graças à colaboração dos Regionais. Atualmente,
aproximadamente 40 servidores de Tribunais trabalham em todo o país
com dedicação exclusiva ao PJe-JT. (...)
Graduandos de Direito terão disciplina de introdução
à magistratura - 07/12/2012
A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de
Magistrados (Enfam) quer fazer com que os estudantes de Direito do país
se familiarizem, ainda na graduação, com as especificidades,
desafios e responsabilidades do ofício de magistrado. A disciplina
“Magistratura – Vocação e Desafios”, que será oferecida
como matéria eletiva, pretende instigar o autoconhecimento dos graduandos
e estimular aqueles vocacionados a seguir o caminho da magistratura. “Nós
queremos colher os talentos nas árvores”, explica o juiz-auxiliar
da Enfam, Ricardo Chimenti, um dos idealizadores do projeto. O objetivo da
Escola é que a disciplina seja oferecida nos 89 cursos de Direito
que possuem o selo de qualidade da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O
programa da disciplina “Magistratura – Vocação e Desafios”
foi elaborado pela equipe pedagógica da Enfam e contemplará
quatro módulos. (...) É fundamental que os graduandos entendam
que a magistratura é um ofício para vocacionados, e não
apenas uma possibilidade profissional”, esclarece a ministra Eliana Calmon.
(...)
Acordo proporcionará conciliações em massas falidas
no Paraná - 07/12/2012
Será realizada nesta sexta-feira (6/12), a celebração
de um convênio entre o Tribunal Regional do Trabalho da 9ª. Região
(TRT-9), que abrange o Paraná, o Tribunal de Justiça do Paraná
(TJPR) e o Ministério Público do Estado do Paraná (MP/PR).
O objetivo é permitir a realização de audiências
conjuntas, presididas por juiz Estadual e juiz do Trabalho com vistas à
celebração de acordos e liberação imediata de
valores entre trabalhadores - detentores de créditos trabalhistas
decorrentes de sentença transitada em julgado – e empresas devedoras
que se encontram em estado falimentar. A proposta vem sendo discutida de forma
sistemática entre estes três órgãos, que vislumbraram
no projeto a possibilidade de solucionar questões processuais que
se encontram em ações estagnadas, em prejuízo da efetividade
da execução da ação originária. “O convênio
proporciona satisfação do crédito ao trabalhador”, lembra
a presidente do TRT-9, desembargadora Rosemarie Diedrichs Pimpão,
ressaltando que tais iniciativas “ajudam sobremaneira na melhoria da
imagem do judiciário, ao tempo em que beneficiam um número
maior de trabalhadores”. (...)
Resolução do CNJ reafirma missão constitucional
das escolas nacionais, diz diretor da Enamat - 07/12/2012
Para o diretor da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento
de Magistrados do Trabalho (Enamat), ministro Aloysio Corrêa da Veiga,
a Resolução
nº 159 do CNJ reafirma o papel constitucional das escolas nacionais
na formação e no aperfeiçoamento dos magistrados. “A
Emenda
Constitucional nº 45 criou duas escolas de formação
e aperfeiçoamento de magistrados em nível nacional: a Enamat
e a Enfam. E a missão constitucional da Enamat é promover a
formação e o aperfeiçoamento dos magistrados do trabalho,
tendo autonomia pedagógica para essa formação”, diz o
ministro. (...) De acordo com a Resolução
nº 159, que altera a Resolução
nº 126, cabe às escolas nacionais definir os cursos e cargas
horárias mínimas obrigatórias, estabelecer a pontuação
dos cursos, fixar valores máximos e mínimos na remuneração
de professores, além de gerirem o próprio orçamento.
Desde a criação da escola, em 2006, mais de 4 mil juízes
trabalhistas passaram por cursos de formação ou aperfeiçoamento
promovidos pela Enamat. (...) No total, 2.766 juízes trabalhistas passaram
por cursos de formação continuada desde 2006. A Enamat oferece
ainda cursos de formação de formadores, que têm como
objetivo capacitar juízes para serem multiplicadores e formadores nas
suas jurisdições. Para o ministro Aloysio Corrêa da Veiga,
a atuação da Enamat na formação e no aperfeiçoamento
de magistrados está consolidada. ”O desafio é manter essa consolidação
e desenvolver a amplitude da formação para abranger todos os
juízes e de modo que haja uma interação deles, sob a
coordenação da escola nacional”, conclui.
TRT da 8ª Região testa pagamento de acordos via cartão
de crédito - 10/12/2012
Apenas seis meses depois de começar a desenvolver o sistema de pagamento
de dívidas trabalhistas com cartão de crédito, o Tribunal
Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT-8), que abrange os estados
do Pará e Amapá, testou, com sucesso, o sistema que começará
a ser usado a partir do próximo ano em todo o País, garantindo
celeridade à Justiça do Trabalho e facilidade e garantia de
pagamento para ambas as partes nos processos judiciais. (...) Para o diretor
da Secretaria de Informática do TRT-8, Marco Aurélio Fidélis
Rego, a possibilidade de pagamento de acordo via cartão de crédito
vai dar muito mais flexibilidade de negociação ao juiz na sala
de audiência e facilidade ao reclamado na hora de quitar sua dívida,
com vantagens no parcelamento e até vantagens em termos de milhagens
no cartão de crédito. (...) Já o reclamante tem a garantia
do recebimento, uma vez que a operadora do cartão de crédito
garante o pagamento. De acordo com Marco Aurélio, o TRT-8 começou
em 2006 a trabalhar com a liquidação eletrônica, implantada
em 2008. Em 2012, o então presidente da 8ª Região, desembargador
do trabalho José Maria Quadros de Alencar, juntamente com o ministro
João Oreste Dalazen, presidente do CSJT e do TST, e a ministra Eliana
Calmon, então corregedora do CNJ, idealizaram o modelo para que fosse
recepcionado o pagamento via cartão. (...) “A ideia é que seja
implantado em todo o Brasil a partir do ano que vem”, explicou Marco Aurélio.
Por enquanto, o pagamento só pode ser feito via web, como se fosse
uma loja virtual. Ainda não é possível utilizar as máquinas
portáteis de cartão de crédito, mas isso poderá
acontecer em um segundo momento. O pagamento pode ser feito nas bandeiras
Visa, Master e American Express, com as operadoras Cielo e Redecard e em parceria
com o Banco do Brasil. “Na sala de audiência ele (o reclamado) vai
escolher qual a melhor bandeira para pagar”, explica Marco Aurélio.
Confira os programas do CNJ de promoção dos direitos humanos
- 10/12/2012
Nesta segunda-feira (10/12), é comemorado em todo o mundo o Dia Internacional
dos Direitos Humanos. A data marca a aprovação da Declaração
Universal dos Direitos Humanos, em 1948, pela Assembleia Geral das Nações
Unidas. No Brasil, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) possui diversos
programas voltados à proteção dos direitos humanos. (...)
Confira os principais programas do CNJ voltados à proteção
dos direitos humanos: Justiça ao Jovem – Lançado em junho
de 2010, o Programa Justiça ao Jovem inspeciona unidades de internação
de jovens em conflito com a lei, com o objetivo de melhorar a condição
e o tratamento dado a crianças e adolescentes que cumprem medidas
socioeducativas. Justiça Plena – Monitora e dá transparência
ao andamento de processos de grande repercussão social, como questões
criminais, ações civis públicas, ações
populares, processos em defesa do direito do consumidor e ambientais. Atualmente
129 casos são monitorados e 25 já foram finalizados com o apoio
do programa. Lei Maria da Penha – O CNJ possui uma campanha de fortalecimento
da aplicação da Lei Maria da Penha e da atuação
dos juizados especiais, que tratam de ações de violência
doméstica. Mutirão Carcerário – Lançado
em 2008, o programa inspeciona unidades prisionais de todo o País,
com o objetivo de melhorar a condição dos presos e garantir
o cumprimento da Lei de Execuções Penais. Começar
de Novo – Busca a reintegração dos presos e ex-detentos
no mercado de trabalho. O objetivo do programa é promover a cidadania
e, consequentemente, reduzir a reincidência de crimes. Cidadania,
Direito de Todos – Criado em 2010 pelo CNJ, busca facilitar o acesso
da população indígena à documentação
civil. O programa já emitiu cerca de 21 mil documentos, como certidão
de nascimento, CPF e carteira de trabalho. Combate ao Tráfico de
Pessoas – O CNJ já realizou dois Simpósios Internacionais
para discutir a adoção de medidas de combate ao tráfico
de pessoas. Segundo a Organização Internacional do Trabalho
(OIT), o tráfico de pessoas é uma das atividades criminosas
mais lucrativas, fazendo cerca de 2,5 milhões de vítimas e movimentando
aproximadamente 32 bilhões de dólares por ano.
Cursos EAD em 2013 serão desenvolvidos por magistrados e servidores
selecionados - 10/12/2012
Dezessete magistrados e servidores de todo o País foram selecionados
para desenvolver conteúdos para os cursos de educação
à distância que serão promovidos no próximo ano
pelo Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores
do Poder Judiciário (CEAJud) do Conselho Nacional de Justiça
(CNJ). Eles concorreram com mais de 800 desembargadores, juízes e serventuários
em seleção promovida pelo CNJ em novembro deste ano. O chefe
do CEAJud, Diogo Albuquerque Ferreira, afirmou que a maior parte dos selecionados
possui mestrado e doutorado, além de experiência em educação
à distância. De acordo com ele, o resultado da seleção
saiu no último dia 30 de novembro e a convocação dos
magistrados e servidores ocorreu nessa quarta-feira (5/12). Os selecionados
têm 30 dias para entregar os conteúdos. Serão oferecidas
no total mais de 30 vagas de capacitação, por meio de 17 cursos
nas áreas de direito, gestão e tecnologia da informação.
(...) De acordo com o chefe do CEADJud, os magistrados e servidores que obtiveram
classificação, mas não foram selecionados nesta etapa,
serão integrados a um banco de conteudistas, que terá validade
de um ano. “Eles poderão ser convocados caso o CNJ venha fazer outros
cursos à distância”, afirmou.
Acordos firmados durante Semana Nacional ultrapassam R$ 700 milhões
- 11/12/2012
Os acordos firmados durante a VII Semana Nacional da Conciliação
do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) somaram R$ 744.867.513,79, segundo
o balanço parcial do evento, realizado de 7 a 14 de novembro último.
Foram 349.544 audiências realizadas no período, que resultaram
em um total de 174.790 acordos. Conforme avaliação do comitê
gestor da Conciliação do CNJ, mesmo com a greve nas Justiças
Federal e Trabalhista, a Semana bateu os números do ano passado, quando
foram homologados 168.841 acordos, o que comprova, segundo o comitê,
que a capacitação de conciliadores e mediadores pelo CNJ e Ministério
da Justiça está fazendo a diferença na resolução
de conflitos por meio da prática da conciliação. Para
se ter ideia, no ano passado 48,29% de acordos foram homologados durante as
audiências. Este ano, foram firmados 52,01% de acordos em relação
às audiências realizadas. A realização da Semana
durante o final de semana – uma das novidades desta edição –
também rendeu bons frutos: durante esses dois dias foram firmados 9.210
acordos. (...) O levantamento acerca da sétima edição
da Semana nesse segmento não considera os Tribunais Regionais do Trabalho
(TRTs) da 4ª, 9ª, 13ª, 16ª e 23ª região, que
também não enviaram os resultados ao CNJ. (...) No intuito de
promover e estimular a conciliação, o CNJ outorga o Prêmio
Conciliar é Legal. Os vencedores dessa iniciativa, que se encontra
na terceira edição, recebem a homenagem na sessão plenária
desta terça-feira (11/12), das mãos do presidente do CNJ, ministro
Joaquim Barbosa. Serão nove os agraciados: o Tribunal de Justiça
do Distrito Federal e dos Territórios (na categoria Tribunal Estadual),
o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (na categoria TRF) e
o Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (na categoria TRT),
além de uma magistrada na categoria juiz individual, uma estudante
na categoria acadêmicos de graduação em Direito e uma
empresa na categoria sociedade civil. O Tribunal de Justiça do Estado
de Goiás, o TRF da 2ª Região e o TRT da 1ª Região
também recebem a homenagem em razão dos acordos que efetuaram
durante a Semana Nacional da Conciliação.
PJe da Justiça do Trabalho já alcança todo o Nordeste
- 12/12/2012
Com instalação no Maranhão, PJe-JT alcança todo
o Nordeste brasileiro A instalação do Processo Judicial Eletrônico
da Justiça do Trabalho (PJe-JT) na 16ª Região (MA) marcou
a expansão do sistema por todo o Nordeste brasileiro. Os nove TRTs
da região já utilizam o módulo de 2º grau da ferramenta,
que também funciona em 180 Varas do Trabalho espalhadas pelo País
(módulo de 1º grau). (...) Os processos em papel já existentes
continuarão a tramitar pelo meio físico até a sua conclusão.
A novidade, para autos físicos, é que a execução
poderá ocorrer pelo sistema eletrônico. (...) Para a vice-presidente
da OAB-MA, Valéria Lauande, o grande desafio da entidade é quanto
ao uso do PJe por parte da advocacia. Segundo ela, dos 750 mil advogados no
Brasil, somente 10% têm certificação digital e no Maranhão
esse percentual é ainda menor, apenas 4%. “O processo judicial eletrônico
é um sistema rápido e autoaplicativo. Precisamos da parceria
do Judiciário para que a OAB possa levar à advocacia as ferramentas
para o uso do PJe”, afirmou.
Consulta à jurisprudência do CNJ está disponível
no site - 12/12/2012
Está disponível na página principal do portal do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ) a consulta pública à jurisprudência
do órgão. O novo sistema eletrônico, chamado Infojuris,
traz todas as decisões do CNJ, desde que foi instalado, em 2005. O
anúncio foi feito durante a 161ª sessão plenária,
realizada na terça-feira (11/12), pelo conselheiro Jorge Hélio,
presidente da Comissão Permanente de Jurisprudência, responsável
pela criação do banco de dados. O link para a consulta está
na página principal do portal www.cnj.jus.br,
dentro de “Sessão CNJ”. Nele, qualquer cidadão pode consultar
as decisões do Conselho, fazendo a busca por assunto, nome do relator,
número do processo, classe e subclasse processual, data e sessão
do julgamento. Na busca livre, os internautas também podem fazer a
consulta digitando qualquer palavra-chave relacionada ao tema desejado. O
sistema eletrônico localizará não só as decisões
do Plenário, mas também as monocráticas, os enunciados,
as recomendações, os acórdãos e as resoluções
do Conselho. Também trará no resultado outras informações
relacionadas ao processo procurado, como os votos convergentes e as referências
legislativas utilizadas pelo relator do processo e o do acórdão.
(...)
Lançada escola especializada no ensino da conciliação
- 12/12/2012
A Escola Nacional de Mediação e Conciliação
(Enam), uma parceria entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a
Secretaria de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça
e a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de
Magistrados (Enfam), pretende capacitar – entre operadores do Direito, servidores,
magistrados, cidadãos e professores de Direito – mais de 20 mil instrutores,
conciliadores e mediadores para a resolução de conflitos de
maneira consensual e autocompositiva dentro dos próximos dois anos.
Um modelo considerado mais sustentável, rápido e barato para
o Judiciário, mas ainda não absorvido pela Justiça brasileira,
onde a cultura do litígio é preponderante. “(...)
Conselheiro Carlos Alberto assumirá presidência do TST -
12/12/2012
O conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ministro Carlos
Alberto Reis de Paula foi eleito o próximo presidente do Tribunal Superior
do Trabalho (TST), para o biênio 2013/2015, em sessão realizada
nesta quarta-feira (12/12). O ministro Barros Levenhagen será o vice-presidente
e o ministro Ives Gandra Martins Filho, que também já foi conselheiro
do CNJ, ocupará o cargo de corregedor-geral da Justiça do Trabalho.
A posse da nova gestão está marcada para 5 de março
de 2013. (...) Defensor da conciliação como meio de solução
dos conflitos trabalhistas, doutor em direito constitucional pela Universidade
Federal de Minas Gerais e mineiro de Pedro Leopoldo, o ministro Carlos Alberto
Reis de Paula começou a carreira da magistratura como juiz do Trabalho
da 3ª Região (MG), em 1979, após passar em segundo lugar
em concurso público. (...) Licenciado em Filosofia, professor universitário,
autor de livros e artigos diversos, o ministro Carlos Alberto é conselheiro
do CNJ desde agosto do ano passado, onde preside a Comissão de Gestão
Estratégica, Estatística e Orçamento. De caráter
permanente, a comissão analisa o funcionamento das várias instâncias
do Poder Judiciário, sendo responsável ainda pela pesquisa Justiça
em Números e pelo orçamento dos projetos estratégicos,
além de fomentar a troca de experiências entre os Tribunais.
(...)
TNU
reafirma que data do requerimento administrativo é termo inicial
– 07/12/2012
Dois processos sobre a data de início do benefício
de aposentadoria por tempo de contribuição foram objeto
de deliberação pela Turma Nacional de Uniformização
da Justiça Federal (TNU), na sessão de julgamentos
realizada em 6 de dezembro, no Rio de Janeiro. Em um deles, a questão
envolve o reconhecimento de atividade especial e sua conversão
em tempo comum, para fins de revisão de tempo de aposentadoria.
No outro processo, a questão refere-se à juntada do
laudo pericial que comprova o trabalho em condições
especiais. Em ambos os casos, ajuizados por segurados do Instituto
Nacional de Seguridade Social (INSS), discute-se se o benefício
é devido a partir do requerimento administrativo, quando foram
preenchidos os requisitos para sua concessão, ou a partir da comprovação
destes em juízo. (0028122-71.2004.4.03.6302; 0000638-47.2005.4.03.6302)
Pensão é negada se a condição
de segurado não for mantida até o falecimento – 07/12/2012
“Para fins de concessão de pensão por morte,
é indispensável a manutenção da qualidade
de segurado na data do falecimento, ainda que o óbito seja
anterior à vigência da Lei
9.528/97”. Essa foi a conclusão do voto que o juiz federal
Rogério Moreira Alves apresentou na sessão de julgamento
da Turma Nacional de Uniformização da Justiça
Federal (TNU), realizada em 14 de novembro, em Brasília. O voto,
aprovado por maioria da TNU, pôs fim a uma longa discussão
sobre o tema, iniciada em setembro de 2010, a partir de um recurso interposto
pela viúva de um trabalhador. (2008.70.51.000376-0)