ATO Nº 01/2012
Institui o Manual de Ensino à Distância no âmbito
da EJUD.
A DIRETORA
DA ESCOLA JUDICIAL DO TRIBUNAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO – EJUD2,
Desembargadora Lilian Gonçalves no uso de suas atribuições
legais e regulamentares e ouvido o Conselho Consultivo:
CONSIDERANDO
ser objetivo institucional da Escola Judicial o treinamento, capacitação
e outras atividades destinadas ao aprimoramento de magistrados, servidores
e demais operadores do Direito vinculados direta ou indiretamente à
Justiça do Trabalho;
CONSIDERANDO
que o Núcleo de Ensino à Distância da EJUD2 vem disponibilizando
cursos à distância cujos conteúdos são desenvolvidos
por conteudistas internos e externos e a necessidade de padronizar procedimentos
para elaboração de conteúdos que estejam alinhados
à missão e às ações da EJUD2;
CONSIDERANDO
a atuação de docentes internos e externos na tutoria dos cursos
à distância que devem estar igualmente imbuídos do
objetivo maior de um ensino de qualidade:
RESOLVE
editar o seguinte ato.
Art.
1º Fica instituído no âmbito da EJUD2 o Manual de Ensino
à Distância constante do Anexo I
deste ato.
Art.
2º Os conteúdos dos cursos à distância elaborados
por docentes internos ou externos devem obedecer aos padrões e regras
constantes do Anexo I deste Ato, cabendo à
Diretora da EJUD2, ouvida a Coordenação de Ensino à
Distância decidir sobre eventuais exceções ou padrão
diverso do ora estabelecido.
Parágrafo
único. A disponibilização de quaisquer cursos à
distância no âmbito da EJUD2 somente será efetuada após
a validação pedagógica de seu conteúdo e a certificação
de sua viabilidade técnica pela Coordenação de Ensino
à Distância.
Art.
3º O exercício da tutoria nos cursos da EJUD2 pressupõe
qualificação prévia em Docência on-line e a observância
das normas contidas no Anexo I.
Art.
4º Os casos omissos serão decididos pela Diretora da EJUD2 ouvida
a Coordenação de Ensino à distância.
Este
Ato entre em vigor na data de sua publicação.
Registre-se.
Publique-se. Cumpra-se.
São
Paulo, 24 de abril de 2012.
(a)DESEMBARGADORA LILIAN GONÇALVES
Diretora
da Escola Judicial do
Tribunal
Regional do Trabalho da 2ª Região – EJUD2
Introdução.
A Escola
Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (EJUD2)
busca a excelência na qualidade do ensino, inclusive à distância.
A EJUD2
por meio de seu núcleo de Educação à Distância
organizou este manual cuja finalidade é orientar servidores e educadores
na elaboração de material destinado aos cursos EAD, voltados
à formação de magistrados e servidores deste Tribunal.
O material elaborado para o curso deve representar a EJUD2 e alinhar-se
ao compromisso com a excelência de uma ação educativa.
1. O QUE
É EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA (EAD)
A EAD difere da modalidade de ensino e aprendizagem desenvolvida em ambientes
presenciais. O aprendizado é planejado, desenhado de forma a que
professor e aluno possam encontrar-se em ambientes diversos, permitindo maior
flexibilidade de tempo e espaço para os atores envolvidos na ação
educativa, o que significa dizer que o conceito de sala de aula se altera.
Nesta perspectiva, a EAD requer um planejamento especial de curso, e técnicas
instrucionais e métodos de comunicação especiais (Moore
e Kearsley, 2007).
1.1 Os cursos
EAD da EJUD2.
Sem prejuízo
da utilização de recursos como apostilas, DVDs, CDs e outros
meios de comunicação, a EJUD2 desenvolveu projeto de educação
à distância centrado nas mídias interativas, em especial
os cursos on-line autoinstrucionais e colaborativos.
Curso autoinstrucional:
também conhecido como aprendizado autoinstrucional. De caráter
informativo, esse tipo de curso não possui professor-tutor para
acompanhamento do aluno ao longo do curso; o conteúdo é disponibilizado
conforme o aluno avança as telas, unidades ou módulos do
curso.
Curso colaborativo:
curso voltado ao aprendizado colaborativo, baseado no esforço conjunto
dos envolvidos, na busca da aquisição ou aprofundamento do
conhecimento sobre tópicos específicos. No processo didático,
a participação e a troca de idéias, entre aluno e professor-tutor
e entre os alunos do curso, é estimulada de forma a enriquecer o aprendizado
dos envolvidos.
1.2 A comunicação em mídia virtual.
Ao considerarmos
o tempo e o espaço, a comunicação na EAD pode se dar
de forma assíncrona ou de forma síncrona.
Na comunicação
assíncrona, professor e alunos, encontram-se em locais distintos
e participam das atividades propostas em horários diferentes, de acordo
com a disponibilidade de cada um.
Por outro
lado, na comunicação síncrona, simula-se uma sala de
aula, em ambiente virtual, na qual os interlocutores estão conectados
ao serviço em locais distintos, mas no mesmo momento, para que haja
a troca, em tempo real, de mensagens, textos, áudio, vídeo
etc.
Nos cursos
EAD a comunicação entre professor e aluno dá-se mediante
diálogo estabelecido a partir do material elaborado pelo conteudista
ou por interação entre os atores (professor-tutor e aluno
ou aluno-aluno) através de comunicação síncrona
(chat, webconferências etc.) ou assíncrona (fórum, wiki,
e-mail etc). Lembre-se que o chat, a wiki e o fórum são também
ferramentas por meio das quais são desenvolvidas atividades avaliativas.
2. O CONTEUDISTA
E O MATERIAL PARA EAD na EJUD2.
Conteudista é a pessoa que tendo conhecimento técnico em
qualquer área do saber humano e experiência em docência
elabora material destinado a integrar os conteúdos dos cursos de
educação à distância em qualquer de suas formas.
Tendo por
tarefa estabelecer uma conversação a respeito da matéria
de estudo, estimulando a reflexão por parte do aluno, ou a discussão
com seus pares, nos cursos com maior interação, a atividade
do conteudista caracteriza aquilo que Holmberg (apud Pimentel, 2000) denomina
de conversação didática guiada.
Portanto,
o material elaborado pelo conteudista deve fornecer ao aluno conhecimentos
fundamentais que possibilitem a compreensão de forma crítica
dos temas, problemas ou situações abordados, visando o desenvolvimento
pessoal e profissional, a interação social, política
e cultural, de molde a levar à busca e construção de
novos conhecimentos. Ademais o material dever munir o aluno com informações
e ferramentas que o remetam à realidade na qual ele se encontra.
2.1 O conteúdo textual para EAD e a interação.
A conversação
didática guiada, sugerida por Holmberg (apud Pimentel, 2000) caracteriza-se
como interação entre conteudista e aluno, isso porque além
de apresentar o conteúdo do curso, o texto elaborado pelo conteudista
deve conter indicações e orientações de estudo
e fornecer uma estrutura interativa, seja entre aluno-conteúdo (testes,
autoavaliações, links para textos complementares, vídeos
etc.), seja entre alunoprofessor/tutor, seja aluno-aluno (chat, fórum,
wiki, blog, e-mail etc.).
Assim, o
texto deve ser amigável, encorajador e apoiador. É importante
lembrar que estamos escrevendo um texto didático cujo objetivo é
facilitar a construção de conhecimento e não um artigo
acadêmico. Não esqueça que o material será postado
no ambiente virtual de aprendizagem (AVA) que é uma sala de aula
virtual. Portanto, enquanto professor o conteudista deve expressar sua personalidade
no texto evidenciando ao aluno a preocupação e interesse nele
e em sua aprendizagem.
Resumidamente,
os textos para os cursos EAD, de forma geral, apresentam os seguintes objetivos:
a. apresentar
os conteúdos fundamentais e necessários para que o aluno compreenda
criticamente o tema em questão;
b. facilitar
o entendimento desses conteúdos;
c. fornecer
ferramentas e informações;
d. promover
a aquisição de competências técnicas específicas;
e. estabelecer
diálogo com o aluno;
f. estimular
e motivar a participação do aluno no ambiente pedagógico;
g. incitar
a curiosidade para que o aluno busque ampliar seu conhecimento;
h. desenvolver
o espírito crítico;
i. promover
a reflexão sobre o processo de trabalho;
j. estimular
a produção e a coautoria.
(Fonte:
Soares, 2011).
E para que esses objetivos sejam alcançados, o conteudista
deve observar algumas características relacionadas ao tema do curso,
ao AVA e, principalmente, ao público alvo. Logo ao elaborar o material,
deve considerar:
a. o público
alvo;
b. a atualidade
dos dados;
c. execução,
ou seja, que possa ser realizado, exequível;
d. a precisão;
e. a flexibilidade
para questionamento e reflexão;
f. a coerência;
g. a coesão;
h. a eficácia;
i. a aplicabilidade,
e;
j. a interatividade.
(Adaptado
de Soares, 2011).
2.1.1 A
produção textual e a organização do material
para cursos EAD.
Os materiais
desenvolvidos para os cursos EAD da EJUD2, devem, necessariamente conter
os seguintes itens:
a. a apresentação
do curso;
b. unidades:
texto base das unidades de aprendizagem com:apresentação de
leituras complementares; questionamentos direcionados à reflexão;
resumo da unidade; glossário, e; referências bibliográficas;
c. roteiro
de atividades para cada unidade;
d. atividades
avaliativas.
3. O CONTEÚDO – COMO
FAZER
3.1 Apresentação do curso.
O texto
de “apresentação do curso” representa o primeiro contato do
conteudista com o aluno. Sua linguagem deve ser motivadora, coloquial,
induzindo a uma aproximação entre professor/tutor e aluno.
Esse texto
deve ter no máximo três parágrafos, e nele o conteudista
apresenta na sequência abaixo indicada, os seguintes itens:
Introdução
(5 a 10 linhas, nas quais é apresentado o tema a ser desenvolvido
(conteúdo), sua importância (justificativa) e o que se espera
do aluno (objetivos).
Objetivo
geral (segundo a taxonomia de Bloom);
Objetivos
específicos (segundo a taxonomia de Bloom);
Estrutura
do curso, com apresentação sucinta de cada módulo;
Recursos
metodológicos que serão utilizados no AVA;
Avaliação
de aprendizagem (para os cursos colaborativos: descrição da
metodologia adotada, tipos de avaliação etc.).
Ao elaborar
os objetivos de aprendizagem o conteudista deve considerar o que espera
como resultado. Desse modo, os objetivos de aprendizagem apresentam ao aluno,
segundo Laaser, 1997:
1. conceitos
a serem aprendidos;
2. habilidades
a serem desenvolvidas;
3. técnicas
a serem adquiridas ou aprendidas
4. atitudes
a serem desenvolvidas.
Segundo
Filatro (2008:44), os objetivos de aprendizagem (ou seja, a exposição
dos resultados que o aluno deve alcançar) elaboram-se com verbos
que indicam ação seguidos de “um componente do conteúdo
que indica uma mudança de comportamento observável”.
3.2 Unidades.
Os cursos
da EJUD2 estão estruturados em unidades. Cada unidade trata de um
tema que compõe o curso e seu conteúdo corresponde a determinado
número de horas-aula.
O material
referente a cada unidade compreende:
1. Desenvolvimento
do texto base do conteúdo a ser tratado;
2. Roteiro
de atividades; texto que indica a sequência de atividades que serão
desenvolvidas na unidade e as instruções para realização
destas, e;
3. Avaliações.
Texto base
O texto
base é o fio condutor da unidade. Nele estão contidos os conceitos
mais relevantes acerca do tema proposto. Assim, ele não apenas delimita
o objeto de reflexão de cada unidade como prepara o aluno para o
conteúdo da unidade subseqüente.
O texto
base deverá ser apresentado contendo:
I. Título;
II. Apresentação
dos objetivos específicos do módulo (segundo a Taxonomia de
Bloom);
III. Introdução
ao tema: breve texto, com aproximadamente três parágrafos,
apresentando o conteúdo (o quê) que será estudado no
módulo e o motivo do estudo desse tema (por quê).
A introdução
tanto quanto possível deverá inserir o tema em um contexto
real, com vistas a fomentar a contextualização da aprendizagem;
IV. Desenvolvimento:
o conteúdo deverá ser desenvolvido visando facilitar a aprendizagem.
Desta forma, é desejável que sejam utilizados exemplos práticos,
contextualizados no cotidiano do aluno, e nos quais sejam introduzidos os
conceitos a serem desenvolvidos. O objetivo é que o aluno seja instigado
a refletir e que aplique os conhecimentos desenvolvidos ao longo da unidade
nas atividades colaborativas. Texto organizado, desmembrado em tópicos,
conceitos e termos aclarados por meio de quadros de texto inseridos à
margem direita do texto base também se mostram úteis, pois
facilitam a compreensão e o aprendizado.
Ademais
de tudo isso, o texto base deve indicar 2 leituras complementares que levem
o aluno a textos acadêmicos, artigos, vídeos, blogs reconhecidos
etc. A indicação desse material visa melhorar o entendimento
do assunto, expandindo o tema.
Finalmente,
o texto base se for o caso, deve trazer perguntas contextualizadas, que
estimulem a reflexão; são perguntas que não requerem
respostas, que são voltadas à reflexão.
No corpo do texto, ao desenvolver o tema, o conteudista deverá
indicar o momento adequado para a realização das atividades
avaliativas.
V. Resumo
do módulo: para fechar o módulo elabore um resumo que permita
ao aluno repassar os principais conceitos abordados ao longo do módulo,
a fim de reforçar o conteúdo e destacar os pontos mais importantes;
no resumo há que se fazer uma ligação como o tema do
módulo seguinte.
VI. Glossário:
opcional, ficando a cargo de o conteudista disponibilizá-lo, caso
entenda necessário para melhor desenvolvimento do tema proposto.
VII. Referências
bibliográficas: após o resumo do módulo, indique as
fontes bibliográficas citadas ou consultadas para elaboração
da unidade. Observe as normas da ABNT. A EJUD2 tem manual de orientação
para elaboração de trabalhos científicos onde estão
discriminados os parâmetros para referências bibliográficas
nos termos das normas técnicas vigentes no País ( Anexo
I do Ato EJUD2 nº05/2009).
3.3 Roteiro de atividades
O roteiro
de atividades da unidade é ferramenta necessária para a realização
das atividades propostas no módulo. Nele constarão, além
da indicação das atividades a serem desenvolvidas pelo aluno,
as instruções para a sua realização.
3.4 Avaliação.
A aprendizagem
é a principal meta de todo curso e, portanto, a avaliação
deve ser realizada com bastante cautela para que injustiças não
sejam cometidas.
Ao definir
os objetivos do curso e o que é esperado nas atividades de cada módulo
é que se determina o método avaliativo a ser empregado. Assim,
a avaliação somativa é a mais comumente utilizada
nos cursos autoinstrucionais e a formativa nos modelos colaborativos.
Nos cursos
autoinstrucionais há atividades de avaliação diagnóstica,
que visam detectar o nível de conhecimento prévio do aluno
acerca do tema a ser tratado no curso, além de atividades de autoavaliação
que servem a que o aluno verifique sua compreensão do conteúdo.
A atividade avaliativa ao final de cada módulo é destinada
ao cômputo da nota.
Nos cursos
colaborativos além das avaliações descritas acima,
outras possibilidades de avaliação interativa se apresentam,
que podem ser desenvolvidas por meio de atividades nos fóruns, chats,
wikis ou outros recursos disponíveis a serem utilizados no AVA.
Em geral
as notas são atribuídas por atividades desenvolvidas a cada
módulo, que costumam ser semanais. Considera-se aprovado o aluno
que obtém média final igual ou superior a 6,0 (seis) nos termos
do Ato
EJUD2 nº05/2009. Portanto, o aproveitamento deve ser igual ou
superior a 60% do curso, e as notas são computadas ao aluno conforme
quadro abaixo:
Forum
|
participou |
6 a 10 |
não participou |
0 |
Atividades individuais objetivas
ou Subjetivas |
x
|
0 a 10 |
Atividades em grupo |
x
|
0 a 10 |
Mais do que observar os parâmetros estabelecidos por este
Manual na elaboração das questões e dos temas para
discussão, o conteudista deve usar de critério ao optar pelo
método avaliativo, elegendo o mais adequado ao curso proposto e aos
objetivos da aprendizagem pretendida.
Avaliação
diagnóstica (a ser utilizada na ambientação).
Solicita-se
a elaboração de 10 questões objetivas, sendo que 5
serão realizadas antes de se iniciar a leitura das unidades, e 5 serão
armazenadas no Banco de Questões do Curso. O objetivo é avaliar
o conhecimento prévio do aluno sobre os temas que serão desenvolvidos
nas unidades de compõem o curso.
Autoavaliação
objetiva.
Para cada
unidade deverão ser elaboradas 10 questões objetivas para
autoavaliação, sendo 5 utilizadas e 5 armazenadas no Banco
de Questões do Curso.
Avaliação
objetiva.
Solicita-se
20 questões objetivas para avaliação, sendo 10 utilizadas
e 10 armazenadas no Banco de Questões do Curso. Estas questões
devem abordar todos os temas desenvolvidos nas unidades que compõem
o curso, e serão disponibilizadas na última unidade do curso.
As questões
objetivas devem ser contextualizadas e conter, no mínimo, 5 alternativas.
Podem ser elaboradas na forma de: alternativa única correta ou múltipla
escola; Falso (F) ou Verdadeiro (V); ligação de termos ao
conceito; preenchimento de lacunas etc.
Avaliação subjetiva/colaborativa.
Nos cursos
colaborativos, as atividades de avaliação devem priorizar
o debate, a discussão, a reflexão e a construção
colaborativa do conhecimento. Para desenvolver essas atividades utilize
as ferramentas disponíveis no AVA (Fórum, Wiki, Chat, etc)
Exige-se que, para esse tipo de curso, cada unidade tenha no mínimo
duas atividades colaborativas, sendo que uma delas deverá, obrigatoriamente,
contemplar uma proposta de discussão em fórum.
A título
de orientação sugerimos que para as atividades colaborativas
seja utilizado o quadro abaixo que descreve o desempenho esperado para a
designação de notas. Assim, considerando a coerência
teórica, a clareza, a boa redação e pontualidade:
Nota 9 a
10
Tem participação
relevante nas discussões – comenta contribuições com
interesse e estimula as discussões;
Aborda o
conteúdo com coerência e expande as discussões;
Apresenta
participação efetiva e importante nas discussões e
atividades em grupo;
Cumpre os
prazos.
Nota 7 a
8,99
Tem participação
nas discussões, comenta contribuições de modo simples;
Aborda o
conteúdo com coerência, mas poderia ser mais desenvolvida
sua explanação;
Nos trabalhos
em grupo, tem participação regular nas discussões e
atividades;
Cumpre os
prazos.
Nota 6 a 6,99
Tem baixa
participação nos debates – posta sua contribuição,
mas não faz comentários sobre as contribuições
dos colegas;
Aborda de
forma tangencial os conteúdos;
Nos trabalhos
em grupo, apresenta baixa participação nas discussões
e atividades;
Nem sempre
cumpre os prazos.
Nota <6
Apresenta
muito pouca participação nas discussões;
Faz interpretação
incorreta do conteúdo ou expõe de modo sucinto e pouco detalhado;
Nos trabalhos
em grupo, não tem quase nenhuma participação nas discussões
e atividades;
Não
cumpre os prazos.
4. A FORMATAÇÃO DO MATERIAL.
Todo material
elaborado deve ser enviado em dois arquivos, um em formato ”doc” e outro
em formato “pdf”, além de seguir a seguinte formatação:
Papel tamanho
A4; orientação retrato; margens: superior 2 cm; inferior 1,5
cm; esquerda 2,5 cm; direita 1,5 cm; fonte arial 12; cor preto automático;
alinhamento justificado; espaçamento entre linha 1,5 cm; abaixo do
parágrafo 0,5 cm.
Quantidade
de páginas; mínimo de 06 e máximo de 10 páginas
por unidade (correspondendo a 7 horas/aula).
Uso de imagens,
ilustrações, figuras, gráficos, tabelas etc.
As imagens,
ilustrações, figuras, gráficos, tabelas ou outros recursos
não devem ser utilizados por questões estéticas, mas
sim como ferramentas do aprendizado, com vistas a facilitar e a motivar
o aluno.
Portanto,
sua utilização somente será admitida se essencial a
compreensão do conteúdo abordado, ficando a critério
da Coordenação do Núcleo de EAD sua exclusão,
se desnecessários à compreensão dos conteúdos.
A inserção
dos recursos já mencionados deverá ser numerada e copiada
em arquivo separado do texto base, com indicação da fonte (autoria
da imagem, tabela, foto etc.). Nunca copie a imagem, ilustração,
tabela etc. no texto base, apenas indique o número do recurso visual
e o local onde deve ser inserido.
4.1 Direitos
autorais.
Na utilização
de material de terceiros, o conteudista deverá indicar a fonte completa
segundo os critérios da ABNT, inclusive no que tange a arquivos de
imagens, som, fotos, vídeos e outras manifestações
intelectuais. Não serão validados os conteúdos que não
indicarem de modo preciso a fonte ou a autoria, o mesmo valendo para as
imagens, fotos ou quaisquer reproduções.
5. PRAZOS E PROCEDIMENTOS PARA A ENTREGA DO MATERIAL
5.1 Prazo
para entrega da 1ª versão.
Incumbe
ao conteudista fornecer o material com 60 dias de antecedência do início
do curso, tendo em vista a possibilidade de haver necessidade de alterações
e/ou correções a serem feitas no material.
5.2 Procedimento
para entrega do material.
O material
deve ser entregue a EJUD2 através do e-mail ead@ejud2.trtsp.jus.br,
com cópia para a Coordenação de EAD, conforme cronograma
indicado pela EJUD2, e a validação do material seguirá
as seguintes etapas:
1. Incumbe
à Coordenação técnica e pedagógica de
EAD realizar a verificação e análise do texto de forma
a confirmar seu atendimento aos requisitos básicos de um material
para EAD nos termos do presente manual. A Coordenação poderá
fazer sugestões, solicitar a ampliação do material,
e orientar o conteúdo, além de verificar a funcionalidade de
links, arquivos e mídias sugeridas no material;
2. Havendo
necessidade de adequação do material, o conteudista deverá
corrigi-lo e adequá-lo ao modelo da EJUD2 segundo as orientações
da Coordenação de EAD. As alterações deverão
ser entregues em 05 (cinco) dias;
3. Feitas
as alterações, nova verificação será
efetuada pela Coordenação de EAD quanto as alterações
solicitadas, bem como no que tange a correção textual e ortográfica,
se necessário;
4. Validado
o material, o mesmo será inserido no AVA pela administração
de EAD e havendo necessidade serão feitas as correções
com vistas à validação final do material pela Coordenação
de EAD.
5. Não
sendo validado o material, o mesmo será devolvido ao conteudista
para que eventualmente o modifique para apresentação futura.
5.3 Da cessão de uso de conteúdo.
O conteudista
deverá firmar termo de cessão de uso de conteúdo a
favor da EJUD2, em modelo padrão aprovado pela Diretoria da Escola.
DA TUTORIA
EM EAD
Professor/tutor
é a pessoa que tendo qualificação técnica e
experiência em didática on-line atua como interlocutor nos cursos
colaborativos. Seja de forma síncrona, seja de forma assíncrona,
o professor/tutor estabelece comunicação com os alunos, mediante
diálogo construído a partir do material elaborado pelo conteudista.
Nem sempre o professor/tutor elaborou o conteúdo do curso. Não
obstante, isto não é entrave a um bom desempenho como professor.
Essencial apenas que o tutor tenha conhecimento acerca da matéria
que deverá ser lecionada, e domínio das técnicas e princípios
que informam a docência on-line.
Assim, da
mesma forma que o conteudista deve desenvolver um texto amigável,
apoiador, encorajador, o tutor deve ter conduta que conduza a aproximação
dos alunos e a sua efetiva participação com vistas à
construção
do aprendizado.
A conversação
didática guiada já referida deve se pautar por diálogo
e intervenções que estimulem a reflexão e a discussão
entre professor/tutor–aluno ou aluno-aluno, criando um ambiente favorável
a manifestação dos alunos.
Portanto,
a interação esperada no curso colaborativo não depende
unicamente da linguagem utilizada em seu conteúdo, mas igualmente
da forma como o professor/tutor provoca a aproximação do aluno
e o incentiva a prosseguir no caminho do aprendizado.
Incumbe
ao professor/tutor a manutenção da disciplina na sala de aula
virtual, o que é função de qualquer professor mesmo
na sala de aula convencional. Deve assim manter os alunos dentro do foco
da discussão, coibir “conversas ou assuntos paralelos”, notadamente
de cunho pessoal.
A eventual
ausência do aluno deve ser investigada com envio de mensagem pessoal,
em linguagem afável e cordial, com vistas a estabelecer as razões
da ausência e estimular o retorno do aluno às atividades.
Observações
gerais devem ser disponibilizadas a todos. Todavia, mensagens que se referem
a problemas específicos de cada aluno, devem ser enviadas de modo
reservado em área própria dentro da plataforma.
A avaliação deve ser continuada e exercida de
forma objetiva ou subjetiva/objetiva com atribuição de notas
e valores às atividades de cada aluno.
Lembre-se
que mesmo na sala de aula virtual há discrepâncias entre os
alunos, seja em razão do grau de conhecimento prévio acerca
da matéria, seja em razão do empenho para avançar no
aprendizado.
DA ADMINISTRAÇÃO
Incumbe
à administração técnica de EAD a elaboração
e a disponibilização na plataforma do curso de informações
padronizadas tais como: carga horária do curso, tempo de dedicação
requerido do aluno, indicação do suporte ao aluno (tutoria
e/ou técnico), metodologia adotada para avaliação de
satisfação com o curso e as informações necessárias
à certificação nos termos estabelecidos pelo Ato
EJUD2 nº 02/2008.
Bibliografia.
FILATRO, Andrea. Design Instrucional na Prática. São Paulo:
Pearson Education do Brasil, 2008.
HOLMBERG,
Borges. Educación a distancia: situación y perspectivas. Buenos
Aires: Kapeluz, 1985, apud PIMENTEL, Nara Mara. Educação a
Distância na Formação Continuada de Educadores. Florianópolis,
2000. Disponível em http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me001937.pdf.
Acesso em 21/06/2011.
KEARSLEY.
Greg; MOORE G. Educação a Distancia: uma visão integrada.
Thomson Pioneira, 2007.
SANTOS,
M.S. P. Produção Textual para o Ensino a Distancia. Tribunal
Regional do Trabalho da 2º Região, EJUD2 on-line, 2011.
Conteúdo desenvolvido por:
Maria Inês M. S. Alves
da Cunha, Desembargadora Federal do Trabalho do TRT da 2ª Região,
Mestre em Direito Político e Social pela Faculdade de Direito da Universidade
Mackenzie, Especialista em Direito Empresarial pela Faculdade de Direito
da Universidade de São Paulo onde se graduou.
José Erigledson
da Silva, Coordenador Técnico do Núcleo de Ensino a Distância
da EJUD2, Mestre em Tecnologia da Inteligência e Design Digital pela
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
DOELETRÔNICO
- Cad. Admin. 24/04/2012
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