ATO Nº 01/2010
Altera o Módulo Regional de Formação Inicial de
Magistrados do Trabalho adaptando-o às diretrizes contidas na Resolução
nº 01/2008 da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento
de Magistrados – ENAMAT e dá outras providências.
A Diretora da Escola da Magistratura do Trabalho da 2ª Região
– EMATRA 2, Desembargadora Maria Inês Moura Santos Alves da Cunha,
no uso de suas atribuições legais e regulamentares e em cumprimento
ao deliberado pelo Conselho Consultivo:
CONSIDERANDO a necessidade de atualização da redação
e de adaptação do Ato
nº 01/2008 da Diretora da Ematra2 às alterações
normativas da Resolução ENAMAT nº 001/2008;
CONSIDERANDO a experiência da EMATRA 2 na execução
do Módulo Regional de Formação Inicial e as necessidades
no âmbito do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região;
RESOLVE editar o seguinte Ato:
Art. 1º O bloco de disciplinas básicas e de disciplinas complementares
do quadro
geral dos componentes curriculares constantes do Anexo
I do Ato
nº 01/2008 da Diretora da EMATRA 2 passa a vigorar com a seguinte
redação:
I - BLOCO DE DISCIPLINAS BÁSICAS
a) Deontologia da Magistratura
b) Gestão de Pessoas e Gestão Processual em Vara do Trabalho
c) Administração Judiciária de Vara do Trabalho
d) Gestão por processos
f) Gestão por competências
g) Relacionamento Interpessoal
h) Técnicas de Juízo Conciliatório Trabalhista
i) Técnicas de Instrução Processual Trabalhista
j) Efetividade da Execução Trabalhista
k) Tecnologias Aplicadas na Jurisdição Trabalhista
II - BLOCO DE DISCIPLINAS COMPLEMENTARES
a) Linguagem Jurídica
b) Subjetividade do Juiz
c) Qualidade de vida no meio-ambiente do trabalho
d) Inserção Administrativo-funcional do quadro da magistratura
e) Relacionamento com entidades privadas afins
f) Temas contemporâneos de direito
g) Direitos Fundamentais
Parágrafo único. O conteúdo programático
constante do Anexo I da Resolução nº 01/2008 fica acrescido
do conteúdo das disciplinas do Anexo I deste Ato.
Art. 2º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação
(a)DESEMBARGADORA MARIA INÊS
MOURA SANTOS ALVES DA CUNHA
Diretora
da Escola da Magistratura do Trabalho da 2ª Região
ANEXO I
CURSO
REGIONAL DE FORMAÇÃO INICIAL
Visando dar cumprimento ao estabelecido no Estatuto da EMATRA2 e às
disposições contidas na Resolução 01/2008,
da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de
Magistrados do Trabalho – ENAMAT apresentamos o projeto pedagógico
a ser implantado e desenvolvido no âmbito do Tribunal Regional do
Trabalho da 2ª Região.
O modelo apresentado está em consonância com aquele adotado
pela ENAMAT, porém tendo como objetivo específico complementar
a formação obtida pelo Juiz-aluno, no módulo nacional,
evitando repetições.
O projeto a ser implementado guarda relação com os ditames
contemporaneamente fixados pelo Ministério da Educação
e Cultura, apontando os objetivos gerais ou planos de ensino, com subseqüente
detalhamento dos objetivos específicos ou planos de aula e carga
horária pormenorizada. Quanto aos professores instrutores, serão
os mesmos designados oportunamente, por ocasião da realização
de cada curso, observado o quadro fixo aprovado pelo Conselho Consultivo
da EMATRA 2.
Desnecessário indicar, nesta apresentação, os objetivos
gerais deste módulo, porquanto a Resolução nº
01/2008 da ENAMAT já os indica, enfatizando o aspecto profissionalizante
da formação pretendida, balizada pelos aspectos éticos
e humanos que devem nortear a atividade judicante, voltada de modo permanente
à defesa dos princípios do Estado Democrático de Direito.
O compromisso com o justo, que se manifesta desde o momento do juramento
feito pelo magistrado, quando de sua posse, é reafirmado, cotidianamente,
quando em sua solidão, delibera e decide no âmbito de sua
competência.
A aprovação no concurso público é apenas
o primeiro passo no caminho a ser percorrido pelo magistrado, na difícil
tarefa de julgar. Os conhecimentos teóricos adquiridos e necessários
a um bom desempenho quando do concurso de seleção, acabam
por se mostrar insuficientes a que o novo magistrado mergulhe no complexo
universo dos conflitos sociais, onde as estruturas e as relações
estão em permanente mutação.
A complementação da preparação do magistrado
é medida que impõe, posto que o adequado exercício
da função não prescinda de outros saberes, de sorte
que a visão multidisciplinar completa seu instrumental.
O projeto desenvolvido pela EMATRA 2 parte da visão humanística
do magistrado, estabelecendo por primeiro as atividades de integração
e o estudo dos princípios que regulam as atividades do magistrado,
para progressivamente, adentrar as atividades administrativas e de relacionamento
interpessoal.
As técnicas conciliatórias e de instrução
são introduzidas em um segundo momento, para que se prepare o caminho
para o estudo da execução e de sua efetividade.
O exercício jurisdicional tutelado se processa de modo paulatino,
partindo da simples observação até se completar o
ciclo com total domínio de todas as atividades dentro da unidade
jurisdicional, no pressuposto de que tal programação ensejará
uma postura reflexiva mais eficiente. O desenvolvimento do espírito
crítico, a defesa de posicionamentos, o debate produtivo dos problemas
e dos desafios enfrentados e superados são o suporte para o exercício
da atividade por parte do magistrado, de maneira segura e serena.
As atividades complementares do módulo permeiam a linguagem jurídica,
a subjetividade do juiz e sua qualidade de vida no meio-ambiente de trabalho,
onde seu bem estar físico é essencial e, portanto, será
objeto de atenção através de técnicas de reeducação
corporal e de preparo psicológico.
Do ponto de vista metodológico as aulas abrangerão aspectos
teóricos fundamentais para a compreensão das diversas disciplinas,
com ênfase nos pontos controvertidos a partir de situações
práticas que se apresentam no dia a dia do exercício profissional
dos magistrados. O debate com a efetiva participação do juiz-aluno
é o objetivo específico principal, estimulando-se a crítica
e a reflexão.
A avaliação do aprendizado será efetuada a partir
do estudo de casos, atividades simuladas, atividades critico-reflexivas
com vistas à aferição do desenvolvimento das competências
profissionais necessárias ao exercício profissional. Atendendo
a metodologia adotada pela EMATRA 2 a avaliação do aproveitamento
terá em vista o respeito à liberdade de convicção
e entendimento do Aluno-Juiz ao longo do percurso formativo.
Tivemos ocasião de manifestar que um dos pilares da modernidade,
da sociedade globalizada é a qualidade total. Todavia, melhoria no
desempenho, na produtividade, na presteza não se alcança sem
adequada ferramenta. Os conhecimentos teóricos e práticos essenciais
à profissionalização do magistrado somente servirão
a que se alcance a audaciosa meta da qualidade total, com a percepção
de que o caminho que se prepara é para a realização
profissional e o prazer pelo trabalho. E que qualquer programa de formação
e aperfeiçoamento deve ter como ponto de partida o ser humano.
Esperamos que nossa proposta esteja balizada pela humanidade dos nossos
professores e instrutores e pela de nossos juízes-alunos.
(a)Maria Inês Moura
Santos Alves da Cunha
Diretora
da EMATRA 2
SESSÃO DE ABERTURA E AULA INAUGURAL
I - BLOCO DE DISCIPLINAS BÁSICAS
a) Deontologia da Magistratura
b) Gestão de Pessoas e Gestão Processual em Vara do Trabalho
c) Administração Judiciária de Vara do Trabalho
d) Gestão por processos
e) Gestão por competências
f) Relacionamento Interpessoal
g) Técnicas de Juízo Conciliatório Trabalhista
h) Técnicas de Instrução Processual Trabalhista
i) Efetividade da Execução Trabalhista
j) Tecnologias Aplicadas na Jurisdição Trabalhista
II - BLOCO DE DISCIPLINAS COMPLEMENTARES
a) Linguagem Jurídica
b) Subjetividade do Juiz
c) Qualidade de vida no meio-ambiente do trabalho
d) Inserção Administrativo-funcional do quadro da magistratura
e) Relacionamento com entidades privadas afins
f) Temas contemporâneos de direito
g) Direitos Fundamentais
III - BLOCO DE ESTÁGIOS
a) Laboratório Judicial
b) Estágios Supervisionados em Instituições afins
públicas Integração e troca de experiências
profissionais com outros Magistrados e servidores
d) exercício jurisdicional tutelado
SESSÃO DE ENCERRAMENTO
ATIVIDADE DE INTEGRAÇÃO
- Apresentação da Escola
- Visita às Instalações
- Informações gerais sobre o programa do Módulo
Regional do
Curso de Formação Inicial - Objetivos e metodologia
- Orientações sobre frequência e aproveitamento
- Informações sobre atendimento da Secretaria
- Carga horária: 02 horas/aula
- Instrutores: membros da direção da EMATRA 2
SESSÃO DE ABERTURA E AULA INAUGURAL
- Tema e palestrante a ser definido pela direção da EMATRA
2
- Carga horária: 02 horas/aula
- Coordenação: membros da direção da EMATRA
2
I - BLOCO DE DISCIPLINAS BÁSICAS:
a) DEONTOLOGIA DA MAGISTRATURA
1. Objetivos gerais. Tem por objeto o estudo de normas
jurídicas que regulam a conduta dos magistrados, no que tange aos
seus direitos, deveres e prerrogativas de ordem profissional.
2. Objetivos específicos. Realizar análise
sistemática da Constituição Federal e da Lei Orgânica
da Magistratura Nacional – LOMAN,
bem como do Código
de Ética da Magistratura Nacional, aprovado pelo Conselho
Nacional de Justiça. Visa o programa levar os alunos/magistrados
a refletir a respeito de sua inserção no mundo do trabalho
e como cidadão.
3. Ementa. Introdução. A aplicação
da Justiça. Discussão a respeito do conceito de ética.
Relacionamento da ética com outras ciências e esferas do pensamento.
O biodireito e a bioética. Ética e sociedade. Responsabilidade
social das profissões. Os princípios da ética forense.
A ética do advogado e do juiz.
4. Unidades e carga horária.
Introdução. A aplicação da Justiça.
Discussão a respeito do conceito de ética. 2h30/aula
Relacionamento da ética com outras ciências e esferas do
pensamento. O biodireito e a bioética. 2h30/aula.
Ética e sociedade. Responsabilidade social das profissões.
2h30/aula
Os princípios da ética forense. A ética do advogado
e do juiz. 2h30/aula
Carga horária total. 10h/aula
5. Metodologia.
O curso ocupar-se-á, preferencialmente de debates, para levar
à reflexão e ao posicionamento dos alunos/magistrados a respeito
dos temas discutidos. A metodologia está fundada na lógica
das ciências sociais. O processo comporta técnicas de argumentação
normalmente aceitas no mundo acadêmico. Todos os textos seguem as
normas de redação da ABNT (Associação Brasileira
de Normas Técnicas). O curso é composto de aulas teóricas
do professor e debates com a participação dos alunos/magistrados.
6. Bibliografia Básica:
1- NALINI, José Renato, Ética Geral e Profissional, Revista
dos Tribunais;
2- PERELMAN, Chaim, Ética e Direito, Editora Martins Fontes;
3- BENETI, Sidnei Agostinho, Da conduta do Juiz, Editora Saraiva;
7. Bibliografia complementar:
1- COSTA, Elcias Ferreira da, Deontologia Jurídica - Ética
das Profissões Jurídicas, Editora Forense;
2- VITRAL, Waldir, Deontologia do Magistrado, do Promotor de Justiça
e do Advogado, Editora Forense;
3- CALAMANDREI, Piero, Eles, os juízes, vistos por nós,
os advogados, Editora Lisboa: Livraria Clássica, 1977;
4- CHALITA, Gabriel, Os dez mandamentos da ética, Nova Fronteira.
Preparado por EDILSON SOARES DE LIMA, Juiz Titular da 5ª Vara do
Trabalho de São Paulo, Mestre e Doutor em Direito do Trabalho pela
PUCSP, Professor Universitário e autor da obra “A Correição
Parcial”, publicada pela LTR.
b) GESTÃO DE PESSOAS E GESTÃO PROCESSUAL
EM VARA DO TRABALHO
GESTÃO DE PESSOAS - ADMINISTRANDO COMPETÊNCIAS
Conteúdo:
1.Rotinas de Pessoal:
1.1 Atual organização da área gestão de pessoas
no Tribunal.
1.2 Estrutura remuneratória dos cargos e funções
na Justiça do Trabalho: Lei
11.416/2006; Lei
8.112/1990.
1.3 Vida funcional: Entrada, vivência e saída dos servidores:
Mecanismos de recrutamento e seleção.
Integração.
Progressão e promoção na carreira.
Processos de desligamento.
2. Gestão por competências: Conceitos e exemplos de aplicação
prática.
2.1 Descrição dos cargos: Atribuições e requisitos
(cargos efetivos, funções comissionadas e cargos em comissão).
2.2 Elaboração dos critérios para atribuição
de funções comissionadas e cargos em comissão.
2.3 Identificação dos perfis individuais necessários
ao desempenho das atribuições: Conhecimentos (escolaridade
e técnico-profissionais), habilidades (saber fazer) e atitudes (comportamento,
aptidão e capacidades).
2.4 Matrizes de competências: acompanhamento da compatibilidade
entre perfis e requisitos. Identificação de divergências
como motivação para ações de aperfeiçoamento.
2.5 Avaliação de desempenho. Avaliação 360°.
2.6 Treinamento e desenvolvimento.
3. Clima organizacional: noções e impactos. Influência
do microambiente (VT) para o macroambiente (2ª Região).
4. Liderança e motivação:
4.1. Perfil do líder: habilidades e atitudes para influenciar
as pessoas a utilizar e desenvolver todas as suas potencialidades, na busca
de um objetivo comum;
4.2 Chefe X Líder: diferenças fundamentais.
4.3 Estimulando o autoconhecimento, criando as condições
para a motivação.
Carga horária: 4 horas
GESTÃO DOS PROCESSOS DE TRABALHO EM VARAS
Conteúdo:
1. Rotinas de trabalho na secretaria: um novo enfoque.
1.1. A gestão por processos:
Conceituando processo (sob o prisma da administração).
Aspecto histórico.
Normatização.
1.2. Maneiras de mapear os processos de trabalho em uma Vara
(exemplos).
Identificação de processos.
Modelagem de processos.
Fluxo de processos e informações.
Aplicabilidade.
1.3. Sistemas de indicadores: Acompanhando resultados.
Conceituação.
Identificação de indicadores significativos ao processo.
Implementação dos indicadores.
Exemplos práticos.
1.4. A uniformização de procedimentos como base para a
eficiência,
a eficácia e a efetividade jurisdicional.
1.5. Identificação e aplicação de melhorias:
Identificação.
Aplicação.
Eficiência X Eficácia.
Registros.
Transformação em projetos.
2. A organização da secretaria, a partir da análise
de processos.
Carga Horária: 4 horas
Elaborado por Rubens Parente Júnior, servidor assessor parlamentar
do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região
c) ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA DE VARA
DO TRABALHO
1. Objetivos gerais. A disciplina administração
judiciária de Vara do Trabalho visa expor os aspectos administrativos
e gerenciais da atividade do magistrado. Neste contexto estão inseridas
a organização e funcionamento das Secretarias, bem como a
gestão de processos, materiais e pessoas.
2. Objetivos específicos. A disciplina tem
como objetivos específicos traçar orientações
para a gestão da Vara do Trabalho, visando a esboçar um panorama
prático das atividades exercidas pelos juízes de 1º
grau. A finalidade precípua é proporcionar uma visão
ampla do papel desempenhado pelo juiz, que não se restringe a proferir
decisões, mas também a gerir racionalmente as atividades correlatas
às processuais, promovendo a otimização das rotinas
da secretaria. Mister se faz o implemento da interação do
magistrado com servidores, auxiliares da função judicante
e evidenciando a figura do juiz humanista e com capacidade de gerenciamento.
3. Ementa. Administração Judiciária
de Vara do Trabalho. Rotinas de trabalho. Controle do andamento processual.
Gestão dos recursos humanos e do acervo material. Elaboração
de atos administrativos.
4. Unidades e carga horária
4.1. Gestão Processual de Vara do Trabalho - 4 h/aula.
- Rotinas de trabalho: Distribuição. Autuação.
Citações/Intimações. Atendimento ao público.
Sistema de carga dos autos. Expedição e cumprimento de cartas
precatórias e Rogatórias. Expedição de mandados.
Competência para cumprir diligências. Emissão de guias
de depósito e alvarás. Protocolização de petições
em meio físico e eletrônico (SISDOC). Despachos ordinatórios.
Utilização do BACENJUD Arquivamento e Desarquivamento de
autos. Recebimento e Remessa de Processos. Boletim estatístico.
Gestão do acervo documental. Observação dos procedimentos
estabelecidos pelas normas da Corregedoria Regional.
- Organização do gabinete: Atribuições do
Juiz (despachos; decisões; sentenças). Organização
da pauta de audiências. Ações com tramitação
preferencial. O ambiente da sala de audiências - manutenção
da urbanidade. Postura do Juiz em audiência. Diálogo Juiz/Partes/Advogados.
Elaboração da ata. Audiências de Julgamento. Nomeação
e remuneração de peritos. Supervisão das atividades
administrativas e judiciárias da Secretaria.
- Horários de funcionamento - normal e plantão.
- Direção do Foro. Critérios. Competência.
Substituições. Manutenção de quadros de avisos
de interesse da Justiça e dos jurisdicionados. Cuidados com a segurança
das pessoas e bens.
- Controle de andamento processual. Acompanhamento processual interno
pelo SAP (sistema de acompanhamento processual). Acompanhamento processual
via INTERNET (partes/advogados).
4.2. Gestão de Recursos Materiais em Vara do Trabalho - 0,30
h/aula.
- Material permanente: Gestão do patrimônio público.
Conservação das instalações. Controle patrimonial
de entrada e saída de materiais de uso permanente. Sugestões
para aprimoramento ergonômico do mobiliário, com vistas à
redução de doenças. Manutenção de equipamentos
e sistemas de informática.
- Material de expediente: Requisição e controle do uso
de materiais de expediente. Verificação das necessidades da
Secretaria. Sugestões para redução do consumo de material.
4.3. Gestão de pessoal em Vara do Trabalho - 2h30/aula.
- Chefia e liderança: Postura do magistrado como administrador
do Juízo. Implemento de níveis mais elevados de eficiência
em todas as atividades relativas à prestação jurisdicional.
- Funções de confiança: Diretor de Secretaria -
Substituto de Diretor
- Assistente de Juiz - Secretária de Audiência. Atribuições.
Responsabilidades. Organização da Secretaria. Relacionamento
juizdiretor de secretaria. Relacionamento diretor de secretaria-demais
servidores.
- Substituições: Situações. Prazos.
- Qualificação de servidores: Estímulo à
capacitação dos servidores. Treinamento. Rodízio dos
serviços. Promoção e capacitação permanente
dos servidores. Incentivo e acesso dos servidores aos cursos e palestras
promovidos pelo Tribunal. Informação aos servidores sobre
alterações legislativas.
- Trabalho em equipe: Estabelecimento de razoável fluxo de informações
que permita rapidez e precisão no trabalho realizado em secretaria.
Manutenção de um clima de harmonia e comprometimento. Incentivo
e organização e cooperação Integração
de novos servidores.
4.4 Elaboração de atos administrativos - 2 h/aula
- Atos administrativos praticados pelo magistrado no exercício
de sua função atípica. Requisitos formais e materiais.
Formas de exteriorização do atos administrativos (portarias;
ordens de serviço; memorandos; ofícios; alvarás). Responsabilidade
administrativa dos juizes.
4.5. Recomendações para o bom funcionamento da Secretaria
e do Gabinete. - 1 h/aula
4.6. Carga horária total: 10 h/aula
5. Metodologia. Vale-se o curso da investigação
e apresentação das rotinas administrativas e funcionais desenvolvidas
em Varas do Trabalho, com exibição de casos práticos
e enfoque na experiência vivida no dia a dia do magistrado.
6. Referências bibliográficas:
- Constituição da República Federativa do Brasil
de 1988 (CRFB/88)
- Consolidação das Leis do Trabalho (CLT);
- Código de Processo Civil (CPC);
- Regimento
Interno do Tribunal Regional do Trabalho da 2a Região;
- Atos Normativos da Corregedoria Regional.
Elaborado por Armando Augusto Pinheiro Pires, Juiz da 2ª Vara do
Trabalho de São Caetano do Sul.
d)GESTÃO POR PROCESSOS
1. Descrição e Objetivos da Disciplina:
Esta disciplina tem como objetivo capacitar os alunos a entenderem
o conceito de processo de trabalho e saberem como atuar sobre eles para
a efetivação dos rumos organizacionais e para a entrega
do valor esperado
pelos clientes.
2. Estrutura da Disciplina:
1. Evolução e tendências das organizações
2. Identificação e modelagem de processos
3. Quantificação de processos
4. Valor para o cliente
5. Reestruturação de processos de negócio
6. Processos e pessoas
7. Medição de processos
3. Carga Horária Total: 30 horas/aula
4. Bibliografia Básica:
GONÇALVES, José Ernesto Lima. As empresas são grandes
coleções de processos. RAE Revista de Administração
de Empresas. Jan./Mar. 2000
GONÇALVES, José Ernesto Lima. Processo que processo. RAE
Revista de Administração de Empresas. Out./Dez. 2000
GONÇALVES, José Ernesto Lima. Maria Aparecida Bernardo.
Maria Fernanda Leite Soares. Aperfeiçoando processos de trabalho.
Artigo do livro “A construção do novo Tribunal de Justiça
do Estado de São Paulo”. 2007
BERNARDO Maria Aparecida Bernardo e Maria Fernanda Leite Soares. Medição
de Processos. Apostila em pdf
5. Bibliografia Complementar:
DE SORDI, José Osvaldo. Gestão por processos. Saraiva
HARRINGTON, James H. Aperfeiçoando processos empresariais. Makron
Books
CARZON, Jan. A hora da verdade. Sextante
ALBRECHT, Karl .Programando o futuro - O trem da linha norte.Makron Books
HAMER, Michael Campus. Além da reengenharia
Elaborado por Maria Fernanda Presgrave Leite Soares, Mestre em Administração
de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (Mestrado
Profissional).
e) GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
Descrição e Objetivos da Disciplina:
Esta disciplina tem como objetivo capacitar os alunos a entenderem os
conceitos que envolvem o sistema de gestão por competências
e saberem utilizá-los para a construção e manutenção
da matriz de competências. Pretende, ainda, que os alunos compreendam
o interrelacionamento existente entre a matriz e todos os sub-sistemas de
recursos humanos da organização e seu alinhamento à
estratégia organizacional, tanto no atual momento quanto no futuro.
O interrelacionamento entre os sistemas organizacionais e a estratégia
é particularmente importante para o momento que a instituição
está passando, de intensas mudanças em sua estrutura e funcionamento
e a matriz de competências, a avaliação de desempenho
e respectiva analise dos gaps é uma ferramenta poderosa que deverá
ser utilizada como instrumento de atualização das competências
necessárias para a consecução dos objetivos estratégicos
da organização.
Estrutura da Disciplina:
- Conceitos de Gestão por Competência
- Inter-relação dos sub-sistemas de recursos humanos
- Alinhamento estratégico, metas e competências
- Matriz de competências (Construção de uma matriz
Piloto)
- Matriz de competências (Continuação e discussão)
- Sistema de avaliação de desempenho
- Análise de gaps (lacunas) e propostas de solução.
Carga Horária Total: 30 horas-aula
Bibliografia Básica:
Utilização de indicadores de desempenho nos processos de
avaliação de desempenho individual. Rosângela Gamba
Crédico e Rosane Schikmann.
A construção do novo Tribunal de Justiça do Estado
de São Paulo.
2007.
Estratégias empresariais e formação de competências
- um quebracabeça caleidoscópico da indústria brasileira.
(PARTE I)Fleury, A.; Fleury, M.T.Atlas, 2000. 169 p.
Competências - Conceitos e Instrumentos para a Gestão de
pessoas na Empresa Moderna.Dutra, J. S.1ª. Ed. - 4.reimpr. - São
Paulo :
Atlas, 2007.
Bibliografia Complementar:
DUTRA, J. S . Gestão de Pessoas - Modelos, Processos, Tendências
e Perspectivas .1.ed - 5. Reimpr. - São Paulo : Atlas, 2006
HARVARD BUSINES REVIEW. Gestão de pessoas, não de pessoal.
Os melhores métodos de Motivação e Avaliação
de Desempenho.9ª. Edição. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
LEME, R Aplicação prática de gestão de pessoas
por competências.Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005. Elaborado por
Rosângela Gamba Crédico, Pós-graduada em Administração
Contábil e Financeira e Mestre em Administração de
Empresas nas áreas de Organização, Planejamento e Recursos
Humanos, ambas na FGV – EAESP, Professora e Coordenadora dos cursos de pós
Educação
Continuada no GVpec.
f) RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
1. Objetivos gerais. A disciplina visa proporcionar
uma reflexão sobre a importância do relacionamento do juiz
com as partes e outros profissionais interligados ao exercício da
função e a repercussão da forma de relacionamento no
resultado do processo e qualidade de vida dentro do ambiente de trabalho.
2. Objetivos específicos. O programa visa mostrar
quais os principais problemas de relacionamento e tratamento dos juízes
para com os outros profissionais com quem interage e como o Juiz pode contribuir
positivamente para o bom relacionamento apesar do stress, da conflitividade
inerente às partes, falta de tempo, excesso de trabalho, rotatividade
e diversidade de pessoas etc.
3. Ementa. Fiel da Balança, Autoridade e Autoritarismo,
Poder e Respeito, Abertura e Limites, Ação e Reação,
Transformação do Clima de Trabalho. Paciência e Sabedoria.
4. Unidades e carga horária
4.1. O Juiz e as partes
4.2. O Juiz e os Advogados
4.3. O Juiz e os Membros do Ministério Público
2 h/aula
4.4. O Juiz e demais Magistrados
4.5. O Juiz e os servidores
1 h/aula
4.6. O Juiz e a mídia
2 h/aula
4.7. Carga horária total: 05 horas/aula
5. Metodologia e Material Pedagógico. Inicialmente
haverá uma exposição sobre os reflexos do comportamento
do Juiz no ambiente de trabalho. Após, serão exibidas algumas
entrevistas com representantes de cada uma destas categorias respondendo
perguntas que mostrem as respectivas opiniões sobre as dificuldades
no relacionamento com os Juízes em geral, bem como depoimento de
colegas Juízes sobre os principais problemas de relacionamento e
qual a forma encontrada para lidar com estes problemas e os resultados obtidos.
Após as opiniões relativas a cada categoria será reservado
um tempo para debates e comentários entre os participantes.
No tocante ao relacionamento com a mídia haverá palestra
com um jornalista, conforme deliberado pela direção da Ematra
2.
Elaborado por Regina Maria Vasconcelos Dubugras, Juíza do Trabalho
da Segunda Região/SP, Mestre em Direito do Trabalho pela USP, Certificada
em Alternative Dispute Resolution pela York University-Windsor, Canadá,
Doutoranda em Direitos Sociais pela Universidad Castilla La Mancha, Espanha
e Vencedora do III Prêmio Innovare categoria Juiz Individual, 2006.
g) TÉCNICAS DE JUÍZO CONCILIATÓRIO
TRABALHISTA:
1- Objetivos gerais. A disciplina Técnicas
de Juízo Conciliatório Trabalhista abrange o estudo do conflito
e do comportamento das partes e advogados, considerando-se seus interesses
e objetivos , segundo uma abordagem do processo como meio de construção
participativa das soluções, tendo em vista o escopo jurídico,
social e político da jurisdição que requer a atuação
do Juiz como agente de transformação e desenvolvimento dos
jurisdicionados.
2. Objetivos específicos. A disciplina visa
aprimorar as habilidades dos Juízes para motivar as partes e advogados
a lidarem de forma positiva com os conflitos, exercitando a potencialidade
de cada um na criação de soluções participativas,
adequadas e eficazes à lide.
3. Ementa. Conflito e Comunicação. Teoria
da Mediação e Conciliação. Prática da
Mediação e Conciliação. Avaliação
da Atuação e Resultados do Conciliador e Mediador.
4. Unidades e carga horária.
1- Conflito e Comunicação 3 h/aula
Estilos de conflitos
Conflito e cultura - diferenças
Expressão do sentimento e reações das partes em
conflito
A mudança de postura diante do conflito
Os efeitos da palavra
Linguagem verbal, corporal e linguagem real
Os efeitos da informação e transparência
Aprendendo a ouvir
2- Teoria da Mediação e Conciliação 3
h/aula
Mediação transformativa e Mediação Conciliatória
Postura e papel do Mediador e Conciliador
Identificação de Interesses
Transformação de posições em busca de interesses
Equilíbrio de poder
Relação com as partes e advogados
Busca da verdade real
Empatia e a busca da auto-solução
3- Prática da Mediação e Conciliação
4 h/aula
Atuando como conciliador em audiências
Auto-análise no papel
Medidas que movem as partes e advogados da posição inicial
Argumentos éticos e eficazes
Análise dos vários estilos de mediador e conciliador
Observando o progresso no papel de mediador e conciliador
Carga horária total 10 h/aula
5. Metodologia e Material Pedagógico
O curso se valerá de debates sobre textos previamente distribuídos
e lidos pelos participantes. Serão solicitados exercícios
de observação e análise de conflitos práticos
vivenciados no dia a dia, tanto nas audiências como na vida cotidiana.
6. Bibliografia básica.
CUNHA, Maria Inês Moura Santos Alves da A Equidade e os Meios Alternativos
de Solução de Conflitos, Edt. LTr .
DUBUGRAS, Regina Maria Vasconcelos A Conciliação em Movimento:
Mediação Conciliatória, Jornal Magistratura e Trabalho
- Amatra II, ano X. nº 70.
DUBUGRAS, Regina Maria Vasconcelos Conciliação Trabalhista,
Mediação Judicial e Mediação Extrajudicial
- Diferenças, Semelhanças e Simbiose - Um Degrau para a Introdução
da Mediação Conciliatória na Justiça do Trabalho,
in Revista Ltr, São Paulo, 2002 ano 66 março.
OLIVEIRA, Ângela, Coord. Mediação- Métodos
de Resolução de Controvérsias, Ed. LTr.
TARGA, Maria Inês Corrêa de Cerqueira César Mediação
em Juízo, Ed. LTr.
7. Bibliografia Complementar
CLOKE AND GOLDSMITH, Resolving Conflicts at Work, Jossey-Bass Publisher
- San Francisco USA.
FIORELLI, Malhadas & Moraes Psicologia na Mediação,
Ed. LTr.
PINTO, José Augusto Rodrigues e Rodolfo Pamplona Filho Manual
de Conciliação Preventiva e do Procedimento Sumaríssimo
Trabalhista, Ed. LTr.
PICARD, Cheryl A. Mediating Interpersonal and Small Group Conflict, The
Golden Dog Press - Canada.
Elaborado por Regina Maria Vasconcelos Dubugras, Juíza do Trabalho
da Segunda Região/SP, Mestre em Direito do Trabalho pela USP, Certificada
em Alternative Dispute Resolution pela York University-Windsor, Canadá,
Doutoranda em Direitos Sociais pela Universidad Castilla La Mancha, Espanha
e Vencedora do III Prêmio Innovare categoria Juiz Individual, 2006.
h) TÉCNICAS DE INSTRUÇÃO PROCESSUAL
TRABALHISTA:
1. Objetivos gerais. A disciplina Técnicas
de Instrução Processual Trabalhista se destina a proporcionar
ao Juiz do Trabalho recém-ingresso na carreira a obtenção
de conhecimento e aprofundamento dos elementos práticos básicos
para o exercício da instrução do processo judicial trabalhista.
2. Objetivos específicos. Para o desenvolvimento
do objetivo específico geral, a disciplina buscará a análise
reflexiva dos poderes de instrução e direção
processual do Juiz do Trabalho, bem como de questões contemporâneas
práticas sobre a distribuição do encargo probatório
no Direito Processual do Trabalho. Visará, também, o estudo
de questões práticas relacionadas à produção
de prova oral, documental e pericial nas demandas, observadas as peculiaridades
regional, na busca pela efetividade do direito social no processo.
3. Ementa. Técnicas de Instrução
Processual Trabalhista. Poderes de direção e instrução
do Juiz do Trabalho. Especificidades do ônus da prova no Direito
Processual do Trabalho. Provas em espécie. Elaboração
de atos decisórios.
4. Unidades e carga horária
- Poderes de direção e instrução do Juiz
2 h/aula
- Especificidades do ônus da prova no Direito Processual do Trabalho
2 h/aula
- Produção de provas oral, documental e pericial 4 h/aula
- Elaboração de atos decisórios 4 h/aula
1. despachos;
2. decisões interlocutórias:
- em regime de tutela ordinária;
- em regime de tutela de urgência;
3. sentenças
Carga horária total 12 h/aula
5. Metodologia. As aulas serão expositivas,
com a intensa participação do Juiz-aluno por meio de debates.
Os casos serão levantados durante as aulas, tanto pelo professor
instrutor, como pelo Juizaluno, propiciando a análise prático-refletiva
detalhada.
6. Bibliografia básica:
1. MAIOR, Jorge Luiz Souto, Direito Processual do Trabalho, Editora LTr;
2. PAULA, Carlos Alberto Reis de Paula, A Especificidade do Ônus
da Prova no Processo do Trabalho, Editora LTr;
3. BEDAQUE, José Roberto dos Santos, Efetividade do Processo e
Técnica Processual, Editora Malheiros;
4. AMENDOEIRA JR, Sidnei, Poderes do juiz e Tutela Jurisdicional, coleção
Atlas de Processo Civil, coordenação de Carlos Alberto Carmona, Editora Atlas.
7. Bibliografia complementar
1. OLIVEIRA, Francisco Antonio, A prova no processo do Trabalho, Editora
Revista dos Tribunais;
2. DINAMARCO, Candido Rangel, A instrumentalidade do Processo, Editora
Malheiros;
3. Outras indicações, a critério do professor.
Elaborado por Jane Granzoto Torres da Silva, Desembargadora do Tribunal
Regional do Trabalho da 2ª Região, Vice-Diretora da Ematra 2,
Mestre em Direito Político e Econômico pela Universidade Presbiteriana
Mackenzie, Especialista em Direito do Trabalho pela Faculdade de Direito
da Universidade de São Paulo, professora nos cursos de graduação
e pósgraduação e chefe do Núcleo Temático
de Direitos Humanos, Sociais e da Cidadania da Faculdade de Direito da
Universidade Presbiteriana Mackenzie.
i) EFETIVIDADE DA EXECUÇÃO TRABALHISTA:
1. Objetivos gerais. A execução da sentença,
traduzida como a efetiva entrega do direito perseguido, é motivo
de grande preocupação entre os operadores do direito, sobretudo
entre os magistrados, preocupados com eficácia da prestação
jurisdicional.
2. Objetivos específicos. A disciplina trata
da efetividade da execução no Direito Processual do Trabalho
de sorte a possibilitar o estudo de seus conceitos, Princípios,
fontes, sujeitos e características peculiares desta fase processual,
com o enfoque específico voltado para a efetividade da atuação
jurisdicional no restabelecimento do direito material violado.
3. Ementa. Noção de eficácia.
Abordagem da efetividade como imperativo existencial da própria jurisdição.
Características específicas da execução trabalhista
voltadas à efetividade da fase executiva. Institutos do Direito
Processual Civil com idêntico ideal. Condições de permeabilidade
dos institutos do Direito Processual Comum no Direito Processual do Trabalho.
4. Unidades e carga horária.
1. Conceito de Efetividade. Conceito de Execução. Natureza
jurídica da execução trabalhista. Características
peculiares da execução trabalhista voltadas à efetivação
da tutela jurisdicional. Título executivo: Conceito e características.
Títulos executivos judiciais e extrajudiciais. Títulos executivos
não relacionados no art.
876 da CLT. Sujeitos passivos da execução: Grupo
econômico. Sucessão de empresas. Devedor subsidiário.
Despersonalização da pessoa jurídica. Fundamentos
e limites. 02 horas/aula.
2. Aplicabilidade das reformas do Código de Processo Civil (Lei
11.232/2005 e 11.382/2006)
na execução trabalhista. Condições e permeabilidade
dos institutos do Direito Processual Comum no Direito Processual do Trabalho.
Omissão textual, ontológica e axiológica da norma.
Compatibilidade. 02 horas/aula.
3. Liquidação de sentença. Formas. Execução.
Citação. Penhora (avaliação e depósito).
Hasta pública. Liberação de valores. 02 horas/aula.
4. Meios impugnativos à execução. Embargos à
execução, de terceiro e à alienação
judicial (arrematação e adjudicação). Conceito.
Natureza Jurídica. Processamento. Agravo de petição.
Decisões impugnáveis. Processamento. 02 horas/aula.
5. Execução de contribuições previdenciárias.
Temas relevantes e contemporâneos da execução trabalhista.
02 horas/aula.
5. Metodologia. Aula expositiva dialogada (teórico-expositivo)
- Inicia-se cada aula com a exposição dos conceitos relativos
ao conteúdo da matéria, lançando-se questões
(teóricas ou práticas, conforme o caso) para os magistrados.
6. Bibliografia básica:
- MANUS, Pedro Paulo Teixeira, Execução de Sentença
no Processo do Trabalho, São Paulo: Editora Atlas
- GIGLIO, Wagner D. e CORRÊA, Claudia Giglio Veltri, Direito Processual
do Trabalho, São Paulo: Editora Saraiva
- CARMONA, Carlos Alberto, Reflexões sobre a Reforma do Código
de Processo Civil, São Paulo: Editora Atlas
- TEIXEIRA FILHO, Manoel Antonio, Execução no Processo
do Trabalho, São Paulo: Editora Ltr.
- PINTO, José Augusto Rodrigues, Execução Trabalhista,
São Paulo: Editora LTr.
- LEITE, Carlos Henrique Bezerra, Curso de Direito Processual do Trabalho,
São Paulo: Editora LTr.
7. Bibliografia complementar:
- DINAMARCO, Cândido Rangel, A Reforma da Reforma, São Paulo:
Editora Malheiros.
- DINAMARCO, Cândido Rangel, A nova era do Processo Civil, São
Paulo: Editora Malheiros.
- RENAULT, Sérgio e BOTTINI, Pierpaolo, coordenação,
A Nova Execução de Títulos Judiciais, São Paulo:
Editora Saraiva;
- MOREIRA, José Carlos Barbosa, O novo Processo Civil Brasileiro,
Editora Forense.
- LEITE, Carlos Henrique Bezerra, Curso de Direito Processual do Trabalho.
Editora LTr, 5ª Edição, 2007. Capítulo XX, item
“1”, páginas 863/869
- TEIXEIRA FILHO, Manoel Antônio, Processo do Trabalho - Embargos
à execução ou impugnação à sentença?
(a propósito do art.
475-J do CPC). Artigo. Revista LTr 70-10/1179, outubro de 2.006.
- ALMADA, Roberto José Ferreira de, O processo do trabalho e a
nova sistemática da execução - Lei
11.232 - breves apontamentos. Artigo. Revista LTr 70-09/1090, setembro
de 2.006.
- OLIVEIRA, Francisco Antonio de, A norva reforma processual - reflexos
sobre o processo do trabalho - Leis 11.232/2005 e 11.280/2006.Artigo. Revista
LTr 70-12/1421, dezembro de 2.006.
- MONTENEGRO NETO, Francisco, A nova execução e a influência
do Processo do Trabalho no Processo Civil. Artigo. Suplemento Trabalhista
022/2006, Editora LTr, março de 2.006.
- BEBBER, Júlio César - Reforma do CPC
- Processo Sincrético e repercussões no Processo do Trabalho.
Artigo. Revista LTr 70-02/139, fevereiro de 2.006.
- OLIVEIRA, Francisco Antonio de, Comentários à Lei
nº 11.382/2006 - Fatores positivos e negativos - Reflexos
positivos na Eficácia da Sentença Condenatória - Subsídios
para a execução Trabalhista. Artigo. Revista LTr 71-03/263,
março de 2.007.
- MALLET, Estevão, Novas modificações no Código
de Processo Civil e o Processo do Trabalho. Lei
11.382/2006. Artigo. Revista LTr 71-05/519, maio de 2.007.
Elaborado por Antero Arantes Martins, Juiz da 13ª Vara do Trabalho
de São Paulo, mestre em Direito das Relações Sociais
pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo,
professor nos cursos de graduação e pós-graduação
da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
j) TECNOLOGIAS APLICADAS NA JURISDIÇÃO TRABALHISTA
1. Objetivos gerais. A disciplina Tecnologias Aplicadas
na Jurisdição Trabalhista se destina ao contato do Juiz-aluno
com a tecnologia utilizada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª
Região, no contexto do sistema geral equacionado pelo Tribunal Superior
do Trabalho, bem como o estudo das recentes inovações legislativas
quanto aos procedimentos eletrônicos utilizados no exercício
da jurisdição.
2. Objetivos específicos. Apresentar ao Juiz-aluno
o sistema de informática utilizado pelo Tribunal Regional do Trabalho
da 2ª Região, assim como o funcionamento da Secretaria de Informática,
dos sistemas operacionais em 1ª e 2ª Instâncias, os serviços
on line propiciados às partes, aos advogados, aos servidores e aos
magistrados. O estudo reflexivo da Lei
11.419/2006 e consequentes regulamentações, também
se insere no conteúdo da disciplina.
3. Ementa. Informática. Secretaria e sistemas
operacionais. Serviços on line. Certificação digital.
Diário Oficial Eletrônico. Lei
11.419/2006. Resolução
344/2007 e Portaria 73, do Supremo Tribunal Federal. Instrução
Normativa 30, do Tribunal Superior do Trabalho.
4. Unidades e carga horária
Informática: 2h30/aula
1. Secretaria de Informática do TRT - 2ª Região
2. Sistemas operacionais: 1ª e 2ª instância
3. Serviços on line
4. Certificação digital
5. Diário Oficial Eletrônico
Processo Eletrônico 2h30/aula
1. Estudo sistemático da lei
11.419/2006
2. Análise da Resolução
344/2007 e da Portaria 73, do STF, que regulamentam o meio eletrônico
de tramitação de processos judiciais, comunicação
de atos e transmissão de peças processuais no STF – e- STF.
3. Análise da Instrução
Normativa 30, do TST, que regulamenta, no âmbito da Justiça
do Trabalho, a Lei
n° 11.419, de 19 de dezembro de 2006, que dispõe sobre
a informatização do processo judicial – e-doc.
Carga horária total 05 h/aula
5. Metodologia. Aulas expositivas, com estudo de questões
técnicas elaboradas pelo professor instrutor e levantadas pelos
Juízesalunos.
6. Bibliografia básica:
- ALMEIDA, José Carlos de Araujo, Processo Eletrônico e
Teoria Geral do Processo Eletrônico, Editora Forense;
- CLEMENTINO, Edilberto Barbosa, Processo Judicial Eletrônico,
Juruá Editora.
7. Bibliografia complementar: apostila elaborada pela Secretaria de Informática
do TRT.
Elaborado por Jane Granzoto Torres da Silva, Desembargadora do Tribunal
Regional do Trabalho da 2ª Região, Vice-Diretora da Ematra 2,
Mestre em Direito Político e Econômico pela Universidade Presbiteriana
Mackenzie, Especialista em Direito do Trabalho pela Faculdade de Direito
da Universidade de São Paulo, professora nos cursos de graduação
e pósgraduação e chefe do Núcleo Temático
de Direitos Humanos, Sociais e da Cidadania da Faculdade de Direito da
Universidade Presbiteriana Mackenzie.
II - BLOCO DE DISCIPLINAS COMPLEMENTARES
a) LINGUAGEM JURÍDICA
1. Objetivos gerais. Por meio da leitura de textos
judiciários da Retórica Antiga e com apoio de teorias contemporâneas
da argumentação, apresentar os constituintes do texto argumentativo
bem como sua relação com as condições gerais
de textualidade.
2. Objetivos específicos. Propiciar meios para
análise e produção eficaz dos procedimentos argumentativos
característicos do discurso judiciário. Fornecer instrumentos
e técnicas que ampliem a competência argumentativa do aluno
tanto na leitura quanto na escrita.
3. Ementa. Leitura, interpretação e
produção de textos argumentativos. Estudo dos constituintes
da textualidade: coerência, coesão, raciocínio lógico,
temas e figuras. Estudo da sequência textual argumentativa: operadores
e modalizadores. Identificação de procedimentos argumentativos
em sequências textuais nãoargumentativas.
4. Unidades e Carga horária.
a) Fatores de textualidade. Delimitação do campo lexical
e iteração semântica. 2 h/aula
b) Coesão e coerência; zonas de intersecção.
Leitura analítica. 2 h/aula
c) Sequência textual argumentativa. Orientação, classe
e escala argumentativa.
Operadores argumentativos. 2 h/aula
d) Modalizadores; indicadores atitudinais e delimitadores de domínio.
Pressupostos e Subentendidos. 2 h/aula
e) Aristóteles e os três tipos de provas. Tipologia argumentativa:
argumento lógico, argumento quase-lógico, argumento de autoridade,
argumento da competência linguística, lugares-comuns. 2
h/aula
f) Argumentação figurada: comparação, analogia,
metáfora, paralelismo, hipérbole, eufemismo, metonímia.
2 h/aula
g) Identificação, análise e construção
de sequências textuais argumentativas. 2 h/aula
h) Emprego argumentativo de sequências textuais descritivas. Emprego
argumentativo e sequências textuais narrativas. Identificação,
análise e construção de sequências textuais
narrativas e descritivas com finalidade argumentativa. 2 h/aula
i) Devolução e correção dos exercícios
avaliados. Fechamento do curso. 2 h/aula
Carga horária total: 18 h/aula
5. Metodologia. Aulas expositivas, complementadas
por exercícios de aplicação coletivos e individuais.
6. Bibliografia básica
ARISTÓTELES. Retórica. Lisboa: Imprensa Nacional/ Casa
da Moeda, 1996.
BAKHTIN, M. “Os gêneros do discurso”. Estética da criação
verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
_____. Marxismo e filosofia da linguagem. 7. ed. São Paulo: Hucitec,
1995.
BARROS, Diana Luz Pessoa; FIORIN, José Luiz. Dialogismo, Polifonia,
Intertextualidade. São Paulo: Edusp, 1999.
BRUNA, Jaime. Eloquência grega e latina. Rio de Janeiro: Ediouro,
[s. d.]
CÍCERO, Marco Túlio. Obras. São Paulo: Edições
Cultura, 1942.
DISCINI, Norma. A comunicação nos textos. São Paulo:
Contexto, 2005.
DUCROT, Oswald. O dizer e o dito. Campinas: Pontes, 1987.
GARCIA, Othon. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro:
FGV, 2007.
GERALDI, João Wanderley. Semântica. São Paulo: Ática,
2004
KOCH, Ingedore G. Villaça. O texto e a construção
dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2002.
_____. Argumentação e linguagem. São Paulo: Contexto,
2004.
ORLANDI, Eni P. A linguagem e seu funcionamento: as formas do discurso.
2. ed. Campinas: Pontes, 1987.
PERELMAN, Chaïm; OLBRECHTS-TYTECA, Lucie. Tratado da argumentação:
a nova retórica. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
REBOUL, Olivier. Introdução à Retórica. São
Paulo: Martins Fontes, 2000.
Elaborado por Adriana Seabra, mestre em Letras Clássicas pela
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade
de São Paulo e graduada em Cinema e Vídeo pela Escola de
Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.
b) SUBJETIVIDADE DO JUIZ
1. Objetivos gerais. Apresentar ao Juiz recém-empossado
os aspectos psicológicos que envolvem a atividade judicante.
2. Objetivos específicos. No exercício
da jurisdição o magistrado se depara com conflitos internos
e externos. Os conflitos internos são resultado dos componentes da
dimensão psicológica no exercício da profissional, consideradas
as expectativas individuais, assim como a bagagem cultural, social, religiosa
e familiar que cada Juiz, na condição de ser humano, carrega
dentro de si. Os conflitos externos estão relacionados com as expectativas
sociais externadas pelos jurisdicionados, sob o prisma psicológico.
A disciplina visa detectar referidos conflitos, de modo a auxiliar o magistrado
a solucioná-los, sem perder de vista a tarefa jurisdicional.
3. Ementa. Expectativas individuais e sociais no litígio
trabalhista. Judicialização dos sintomas atuais nas demandas
trabalhistas. Emoção e razão - a lógica da
decisão judicial.
4. Unidades, carga horária e metodologia. A
disciplina será ministrada por profissional habilitado, preferencialmente
com formação em psicologia, por meio de exposição
única, totalizando a carga horária de 04 h/aula.
5. Bibliografia básica
1. PRADO, Lidia dos Reis Almeida, O juiz e a emoção, Editora
Millennium;
2. NALINI, Renato, A Rebelião da Toga, Editora Millennium;
3. SILVA, Ovídio A. Baptista da, Processo e Ideologia, Editora
Forense.
4. FARIA, José Eduardo Campos de Oliveira, Justiça e Conflito
- os Juízes em face dos novos movimentos sociais, Editora Revista
dos Tribunais.
6. Bibliografia complementar
1. CALAMANDREI, Piero, Eles, os Juízes, vistos por nós,
os Advogados, Livraria Clássica Editora;
2. DALLARI, Dalmo de Abreu, o Poder dos Juízes, Editora Saraiva;
3. GRINOVER, Ada Pellegrini, DINAMARCO, Candido Rangel,
WATANABE, Kazuo, Participação e Processo, Editora Revista
dos Tribunais.
Elaborado por Jane Granzoto Torres da Silva, Desembargadora do Tribunal
Regional do Trabalho da 2ª Região, Vice-Diretora da Ematra 2,
Mestre em Direito Político e Econômico pela Universidade Presbiteriana
Mackenzie, Especialista em Direito do Trabalho pela Faculdade de Direito
da Universidade de São Paulo, professora nos cursos de graduação
e pósgraduação e chefe do Núcleo Temático
de Direitos Humanos, Sociais e da Cidadania da Faculdade de Direito da
Universidade Presbiteriana Mackenzie.
c) QUALIDADE DE VIDA E MEIO AMBIENTE DO TRABALHO
1. Objetivos gerais. A qualidade de vida do magistrado,
bem como a sua inserção no meio ambiente de trabalho, é
um dos pilares do exercício pleno e eficaz da judicatura. Nesse
contexto, a disciplina será integralmente desenvolvida por profissionais
técnicos específicos, com formação em psicologia,
fisiologia, educação física, medicina e fisioterapia.
2. Objetivos específicos. Apresentar ao Juiz-aluno
técnicas de relaxamento, reeducação postural e respiratória,
bem como atividades físicas simples, cuja prática pode ser
efetivada durante a jornada de trabalho, sem qualquer prejuízo à
atividade profissional, mas ao contrário, auxiliando no desenvolvimento
da mesma.
3. Ementa. O preparo e o respaldo psicológico
ao Juiz. O bem estar físico do Juiz. Realização profissional
- prazer pelo trabalho. Técnicas de respiração, relaxamento
e alongamento.
4. Unidades, carga horária e metodologia.
- Um encontro semanal, com exposições, debates e exercícios
a critério do professor instrutor.
- 01 h/aula cada encontro - Carga horária total 04 h/aula
5. Bibliografia. A critério do professor instrutor.
Elaborado por Jane Granzoto Torres da Silva, Desembargadora do Tribunal
Regional do Trabalho da 2ª Região, Vice-Diretora da Ematra 2,
Mestre em Direito Político e Econômico pela Universidade Presbiteriana
Mackenzie, Especialista em Direito do Trabalho pela Faculdade de Direito
da Universidade de São Paulo, professora nos cursos de graduação
e pósgraduação e chefe do Núcleo Temático
de Direitos Humanos, Sociais e da Cidadania da Faculdade de Direito da
Universidade Presbiteriana Mackenzie.
d) INSERÇÃO ADMINISTRATIVO-FUNCIONAL NO
QUADRO DA MAGISTRATURA:
1. Objetivos gerais. O Magistrado, como agente político,
mostra-se como membro da estrutura do Poder, que é regulada pelo
Direito Administrativo e pelo Direito Constitucional. Neste universo desponta
a organização administrativa do Tribunal Regional do Trabalho
da 2ª Região, que abrange os seus Cargos de Direção
e a Diretoria Geral da Administração.
2. Objetivos específicos. O programa tem o
Objetivos específicos de cobrir os aspectos mais relevantes da disciplina,
promovendo uma reflexão dos temas propostos visando a aparelhar os
alunos/Magistrados com novos conteúdos. A ênfase deverá
ser sobre o entendimento da estrutura administrativa, sempre em uma perspectiva
crítica e profissionalizante, ampliando os conhecimentos na área.
3. Ementa. Administração do Tribunal
Regional do Trabalho da 2ª Região. Presidência do Tribunal.
Vice-Presidência Administrativa do Tribunal. Vice-Presidência
Judicial do Tribunal. Corregedoria Regional do Tribunal. Diretoria Geral da
Administração. Secretaria de Apoio Administrativo. Secretaria
de Pessoal. Secretaria de Coordenação Orçamentária
e Financeira. Secretaria de Documentação. Secretaria de Informática.
Secretaria de Assistência à Saúde e outros Benefícios
Sociais.
4. Unidades e carga horária.
4.1. Órgãos e Administração do Tribunal Regional
do Trabalho da 2ª Região. Tribunal Pleno. Órgão
Especial. Presidência do Tribunal. Vice-Presidência Administrativa.
Vice-Presidência Judicial. Corregedoria Regional. Seção
Especializada em dissídios coletivos (SDC). Seções
Especializadas em dissídios individuais (SDI). Turmas. Escola da
Magistratura do Trabalho da 2ª Região (EMATRA-2). Conselho da
Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho da 2a Região.
4.2. Presidência do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região.
Gabinete.
4.3. Vice-Presidência Administrativa do Tribunal Regional doTrabalho da 2ª Região.
Gabinete.
4.4. Vice-Presidência Judicial do Tribunal Regional do Trabalho
da 2ª Região. Gabinete.
4h/aula
4.5. Corregedoria Regional do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª
Região. Gabinete. Consolidação das Normas da Corregedoria.
Resoluções 04/2005 e 07/2005.
2h/aula
4.6. Diretoria Geral da Administração. Gabinete. Secretaria
da Diretoria Geral. Setor de Protocolo Administrativo.
4.7. Secretaria de Apoio Administrativo. Gabinete. Serviço de
Compras e Licitações. Serviço de Material e Patrimônio.
Serviço de Engenharia e Arquitetura. Serviço de Transporte
e Segurança. Serviços Gerais.
4.8. Secretaria de Pessoal. Vencimentos. Serviço de Cadastro de
Pessoal. Serviço de Preparação de Pagamento de Pessoal.
Serviço de Recrutamento de Pessoal. Serviço de Legislação
de Pessoal
4.9. Secretaria de Coordenação Orçamentária
e Financeira. Serviço de Contabilidade e Inspetoria. Serviço
de Administração Financeira e Orçamento. Serviço
de Pagamento.
4.10. Secretaria de Documentação. Serviço de Biblioteca.
Serviço de Jurisprudência e Divulgação. Serviço
de Informações e Estatística.
4.11. Secretaria de Informática. Serviço de Desenvolvimento
de Sistemas. Serviço de Produção na Sede. Serviço
de Produção Fora da Sede. Serviço de Suporte e Treinamento.
4.12. Secretaria de Assistência à Saúde e outros
Benefícios Sociais. Seguridade Social. Serviço de Saúde.
Serviço de Assistência Médica e Psicológica.
Serviço de Benefícios Sociais.
2h/aula
5. Metodologia. Ocupa-se o curso da exposição
da estrutura administrativo-funcional do Tribunal frente ao quadro da Magistratura.
A metodologia está fundada em exposição sobre os órgãos
e cargos existentes, com base no Direito Administrativo e Constitucional.
Todos os textos seguem as normas de redação da ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas). Vale dizer que os textos trazem
sempre a respectiva fonte na melhor prática ética intelectual
acadêmica. O curso é composto de aulas expositivas do professor
e debates com a participação dos alunos.
6. Textos de apoio:
1. Lei
8112/90
2. Regimento Interno e Regulamento Interno do Tribunal Regional do Trabalho
da 2ª Região.
7. Bibliografias básica e complementar. Não
há - matéria técnicoinformativa
Elaborado por Paulo Kim Barbosa, Juiz Titular da 30ª Vara do Trabalho
de São Paulo, Mestre em Direito do Trabalho pela Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo, Professor concursado
de Direito do Trabalho da USCS (Universidade Municipal de São Caetano
do Sul).
e) RELACIONAMENTO COM ENTIDADES PRIVADAS AFINS
1. Objetivos gerais. A interação do Juiz recém-empossado
com a coletividade regional é de extrema importância para
o exercício da jurisdição. O contato com atividades
privadas e associativas representantes dos diversos seguimentos da sociedade
auxilia o magistrado na solução diária dos conflitos.
2. Objetivos específicos. Contato direto com
entidades privadas e associativas, por meio de visitas e palestras.
3. Unidades e carga horária
- Visitas a entidades sindicais
- Contatos com Universidades conveniadas
- Contato direto, por meio de palestras e visita, com a AMATRA 2, a ANAMATRA
e a AMB
- Visita ao Porto de Santos, com acompanhamento de representante do OGMO
- Visita a empresa montadora de automóveis - ABC, com acompanhamento
de representante do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC
- Visita a instituição financeira - com acompanhamento
de representante do Sindicato dos Bancários
- Carga horária: 12 h/a
Elaborado por Jane Granzoto Torres da Silva, Desembargadora do Tribunal
Regional do Trabalho da 2ª Região, Vice-Diretora da Ematra 2,
Mestre em Direito Político e Econômico pela Universidade
Presbiteriana Mackenzie, Especialista em Direito do Trabalho pela Faculdade
de Direito da Universidade de São Paulo, professora nos cursos de
graduação e pósgraduação e chefe do Núcleo
Temático de Direitos Humanos, Sociais e da Cidadania da Faculdade de
Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
f) TEMAS CONTEMPORÂNEOS DE DIREITO
- Função social da empresa
- Aspectos Filosóficos do Pensamento Jurídico Contemporâneo
- Psicologia jurídica - aspectos práticos
- A falência e a recuperação de empresas no Direito
do Trabalho
- Terceiro Setor e Desenvolvimento Sustentável
- Mecanismos sócio-jurídicos de proteção
da dignidade da pessoa humana
- Ações afirmativas
- Registros públicos
- Carga horária: 10 h/aula
g) DIREITOS FUNDAMENTAIS SOCIAIS NO MUNDO DO TRABALHO:
1. Objetivos gerais. A disciplina tem por objeto o estudo: dos direitos
humanos fundamentais - conceito, história, dimensões -, da
hermenêutica constitucional e da efetivação da justiça
na sociedade contemporânea.
2. Objetivos específicos. A finalidade do programa
é promover uma reflexão sobre os direitos humanos fundamentais
em sua conexão com o Direito do Trabalho e com o exercício
da jurisdição em vista da efetivação dos direitos
derivados da relação de trabalho. Neste cenário comparecem
os temas da hermenêutica constitucional, da concretização
dos direitos sociais e da judicialização da política
e das relações sociais.
3. Ementa. Direitos humanos fundamentais: conceito,
história, formas de proteção. Direitos de liberdade.
Direitos sociais e sua efetivação. Racionalidade jurídica.
Hermenêutica constitucional. Judicialização da política
e das relações sociais.
4. Unidades e carga horária (5 aulas de 2 horas
cada)
4.1. Teoria geral dos direitos fundamentais 2 h/aula
4.2. Direitos de liberdade 2 h/aula
4.3. Direitos sociais e sua efetivação 2 h/aula
4.4. Hermenêutica constitucional 2 h/aula
4.5. Judicialização da política e das relações
sociais 2 h/aula
Carga horária total 10 h/aula
5. Metodologia
Aulas expositivas com leitura prévia de textos sobre o tema para
fomentar a participação e o debate entre os alunos e o professor.
6. Bibliografia básica
1. SARLET, Ingo Wolfang. Dignidade da pessoa humana e direitos fundamentais,
Editora Livraria do Advogado;
2. STRECK, Lênio Luis. Hermenêutica jurídica em crise,
Livraria do Advogado;
3. PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos, Juruá;
4. MORAES, Alexandre. Direitos humanos fundamentais, Atlas;
5. CANOTILHO, Estudos sobre direitos constitucionais, Revista dos Tribunais.
6. COMPARATO, Fabio Konder. A afirmação histórica
dos direitos humanos, Saraiva;
7. BOBBIO, Norberto. A era dos direitos, Campus.
8. FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos humanos fundamentais,
Saraiva.
7. Bibliografia complementar
1. BARROSO, Luis Roberto. Interpretação e aplicação
da Constituição, Saraiva;
2. COMPARATO, Fabio Konder. Ética: direito, moral e religião
no mundo moderno, Companhia das Letras;
3. TAVARES, André Ramos, Fronteiras da hermenêutica constitucional,
Método.
4. FERRAZ JÚNIOR, Tércio Sampaio. Hermenêutica constitucional,
Revista da Escola da Magistratura do TRT da 2ª Região, nº
1.
5. BARROSO, Luis Roberto. Neoconstitucionalismo e constitucionalização
do direito, Revista da Escola da Magistratura do TRT da 2ª Região,
nº 2.
6. WERNECK VIANNA, Luiz, em colaboração. A judicialização
da política e das relações sociais no Brasil, Revan.
7. FARO DE CASTRO, Marcos. “O STF e a judicialização da
política”, Revista Brasileira de Ciências Sociais, junho de
1997.
8. DIMOULIS, Dimitri. Positivismo jurídico: introdução
a uma teoria do direito e defesa do pragmatismo jurídico político,
Método.
9. CAPPELLETTI, Mauro
Elaborado por Salvador Franco de Lima Laurino, Juiz da 2ª Vara do
Trabalho de Itapecerica da Serra, mestre em Direito Processual Civil pela
Universidade de São Paulo.
III - BLOCO DE ESTÁGIOS
a) LABORATÓRIO JUDICIAL
- Simulação de atividades profissionais;
- Visita geral ao Fórum Rui Barbosa;
- Visita à Central de Mandados;
- Visita à Central de Leilões Unificados;
- Visita à Central de Precatórios;
- Visita ao Tribunal.
Carga horária: 20 h/a
b) ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM INSTITUIÇÕES
PÚBLICAS AFINS
- Receita Federal
- Delegacia Regional do Trabalho
- Procuradoria Regional do Trabalho
- Detran
Carga horária: 30 h/a
c) INTEGRAÇÃO E TROCA DE EXPERIÊNCIAS
PROFISSIONAIS COM OUTROS MAGISTRADOS E SERVIDORES
- Destinada às discussões entre os Juízes-alunos
e Juízes instrutores, sobre as disciplinas estudadas e as atividades
desenvolvidas, de modo a elucidar dúvidas e fomentar a discussão
jurídico-científica.
- Destinada também aos momentos de reflexão dos Juízes-alunos
- Carga horária: 32 h/a
d) EXERCÍCIO JURISDICIONAL TUTELADO, PARA PROGRESSIVA
AQUISIÇÃO DE COMPETÊNCIAS SOB SUPERVISÃO DA
EMATRA 2
- 1ª semana: apenas acompanhamento visual
- 2ª semana: uma audiência por dia, com instrução
e julgamento
- 3ª semana: duas audiências por dia, com instrução
e julgamento
- 4ª semana: três audiências em dois dias, com instrução
e julgamento e realização de despachos nos demais dias.
- 5ª semana: três audiências em dois dias, com instrução
e julgamento e realização de despachos nos demais dias
- 6ª semana: quatro dias realizando todas as audiências e
01 dia realizando despachos em fase de execução
- 7ª semana: toda a rotina da Vara do Trabalho
- 8ª semana: toda a rotina da Vara do Trabalho
Carga horária: 120 h/a
SESSÃO DE ENCERRAMENTO
- Entrega de certificados
- Palavra do orador da turma
- Palavra da Direção da Escola
- Palavra do Presidente do Tribunal
- Carga horária: 02 horas/aula
- Coordenação: membros da direção da EMATRA
2
CARGA HORÁRIA TOTAL: 346 horas
- CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO - avaliação
nos termos do Ato nº 02/2010, da Diretora da EMATRA2
Os conteúdos constantes deste Anexo são
programas mínimos, podendo sofrer alterações a critério
da EMATRA 2 e do docente responsável.
DOELETRÔNICO
- Cad. Admin. 02/06/2010
|